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Grilagem de terra aumenta 56% com Bolsonaro
Redação

De Janeiro de 2019 a Dezembro de 2020 a grilagem - desmatamento de áreas protegidas e sua comercialização ilegal com o objetivo da agropecuária - aumentou 56%. Dentre essas terras desmatadas por criminosos latifundiários estão territórios indígenas e quilombolas, cujas populações lutam por suas terras há anos.

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Foto: istock.com / Phototreat

Os registros irregulares nesse período de aumento, totalizaram 10,6 milhões de hectares, área maior do que o estado de Pernambuco. O Cadastro Ambiental Rural (CAR), criado em 2012 pelo Código Ambiental, que é um mecanismo em que os proprietários de terra autodeclaram a extensão e localidade de suas terras, é, hoje, na verdade, um dispositivo para esses proprietários legitimarem seu roubo de terra. Para se ter uma ideia, atualmente, apenas 3% desses territórios registrados pelos ladrões do agronegócio tem verificação ou fiscalização.

Nessa situação, a Amazônia e os povos que vivem nos entornos da floresta são os que mais sofrem com essa prática criminosa devido à pouca fiscalização por causa dos desmontes feitos por Bolsonaro. O presidente, para agradar sua base de latifundiários e fazendeiros, alterou o Ministério do Meio Ambiente extinguindo as funções de regularização de propriedades rurais e do controle das áreas de preservação da pasta. Além disso, Bolsonaro reduziu a emissão de cobranças de multas e ignorou a necessidade de pareceres técnicos contra o desmatamento. Ou seja, esse governo deixou o Ministério sem função, abrindo espaço para “passar a boiada” por cima do sangue indígena, do sangue negro e devastando biomas essenciais para o ecossistema.

É absurdo que o Brasil seja transformado numa grande fazenda transgênica e pestilenta como quer Bolsonaro e a burguesia nacional, que todos os anos lucra cifras enormes com o agronegócio à custa da exploração de trabalhadores e do sangue dos povos nativos. Por isso, esse governo golpista e genocida, que manda e desmanda conforme a vontade dos grandes empresários nacionais e internacionais, precisa ser derrubado com a força dos trabalhadores, para que nenhum bioma seja mais incendiado, nenhuma terra seja roubada dos povos originários e para que nenhuma gota de sangue seja derramada para o lucro dos barões do agronegócio.

 
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