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LUTA NA SAÚDE
Trabalhadores da saúde do Recife realizam carreata e manifestação em defesa de suas vidas
Redação

Carreata aconteceu nesta terça-feira (12) e protestava contra as condições precárias de trabalho à que estes profissionais estão sendo impostos no Brasil, país em que há o maior número de profissionais da saúde mortos pela Covid-19. Trabalhadores também homenagearam estes profissionais colocando cruzes na praia, ao mesmo tempo que também reivindicavam o estabelecimento de um Piso Salarial da categoria.

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Na manhã desta quarta-feira(12), aconteceu uma carreata de enfermeiros, auxiliares e técnicos de enfermagem e parteiros, saindo de Olinda e indo até a Zona Sul do Recife. Foi uma carreata que passou pelas principais avenidas da cidade até Recife, e terminou na Praia do Pina, do lado da praia Brasília Teimosa. A carreata tinha cerca de 50 a 70 carros, e cerca de 20 motos, e contou com bastante demonstração de apoio da população durante a carreata.

O final do ato, que aconteceu na praia, contou com cerca de 250 pessoas, havendo uma homenagem simbólica aos trabalhadores de enfermagem, em que eles fixaram várias cruzes na areia da Praia de Boa Viagem como forma de homenagem aos 778 trabalhadores que morreram em decorrência da Covid-19, e diziam que um minuto de silêncio ou um minuto de palmas não era o suficiente, e também que eles estavam com condições muito precárias de trabalho, denunciando que muitos companheiros estão morrendo, sendo o Brasil o país em que mais morre profissionais da saúde, com muitos ficando com doenças psicológicas, e eles também não têm um piso salarial mínimo, com muitos inclusive recebendo menos que um salário mínimo, ou no máximo um salário mínimo de piso salarial, e muitas vezes acabam precisando fazer jornada de trabalho de hora extra e com meta para poder ganhar um pouco mais.

A principal reivindicação é a aprovação do PL 2564/2020 que institui um piso salarial de R$ 7.315 para enfermeiros, R$ 5.120 para os técnicos de enfermagem e R.657 para os auxiliares de enfermagem e parteiras empregados pela União, estados, municípios, Distrito Federal e instituições privadas em todo o território nacional. O PL também institui a jornada de 30 horas.

A categoria também reivindica a aprovação do PL 744/2020, que determina o estabelecimento do grau máximo de insalubridade (40%) aos profissionais de saúde cujo dia a dia de trabalho inclui o atendimento a pacientes com Covid-19. O texto tramita na Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados, mas até agora nem sequer foi avaliado.

Veja imagens do ato:

 
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