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UNIVERSIDADES FEDERAIS
ABSURDO: UFRJ pode fechar as portas em Julho por falta de orçamento
Redação

A reitoria da universidade, na última semana, informou que a UFRJ enfrenta um cenário de grave crise financeira, ameaçando fechar suas portas em Julho por não ter condições de continuar funcionando.

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Foto: Reprodução/diario do rio

Desde 2014 a Universidade Federal do Rio de Janeiro vem sofrendo cortes, passando pelo marco do golpe de 2016 que impôs o Teto de Gastos, agravando o cenário de corte de verbas para a educação pública. Em 2012, a universidade recebia 773 milhões do governo e, em 2021, recebeu 299 milhões, dos quais só foram liberados 146,9 e, desse valor, R$ 65,2 milhões já foram utilizados, ficando apenas R$ 81,7 milhões para a instituição. O restante do dinheiro aguarda a aprovação pelo Congresso Nacional, que não tem sequer data para apreciação.

Essa verba é extremamente insuficiente para manter uma das maiores universidades federais do país funcionando, afetando gravemente inúmeros trabalhadores, sobretudo terceirizados, que ficam sem receber e afetando também muitos estudantes que tiveram suas bolsas e seus auxílios estudantis reduzidos ou cortados. Além disso, a universidade, responsável por ser motor científico da sociedade, fica com esse aspecto completamente comprometido pois, além de afetar os trabalhadores e estudantes que mantêm as pesquisas funcionando, corta verba dos insumos materiais, inviabilizando a continuidade de muitos avanços. Exemplo disso é que haviam duas vacinas contra a Covid-19 que estavam sendo desenvolvidas nos laboratórios da UFRJ e que, agora, terão seu andamento extremamente prejudicado.

É inadmissível que a UFRJ feche suas portas para a sua comunidade em plena pandemia, em que o país supera os 400 mil mortos, em que mais de 50% da população passa fome, incluindo muitos estudantes e trabalhadores precarizados nessas estatísticas. Esse cenário de agonia não é exlcusivo da UFRJ;a ameaça é para todas as universidades federais.

Se faz fundamental, diante desse ataque do governo bolsonarista genocida à educação pública, organizar uma forte luta contra toda essa política de desmonte levada à frente pelos interventores que bolsonaro escolheu a dedo em 2020 para as federais. Essa luta só pode ser feita com a organização de um potente movimento estudantil capaz de se enfrentar, em conjunto com os trabalhadores, com toda essa política bolsonarista e essa miséria capitalista que põe os trabalhadores e estudantes a pagarem pela crise.

 
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