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RETROSPECTIVA 2015
Leia e divulgue os destaques da Seção de Cultura do Esquerda Diário em 2015
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Confira uma seleção de dezenas de artigos da seção, que tem o objetivo de ser mais uma trincheira na luta para que a arte e a cultura seja dos explorados e oprimidos desse mundo. Construa conosco a seção. Leia, curta, compartilhe e escreva para nós. Envie sua arte, seu texto, sua contribuição para fortalecer essa iniciativa

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A seção de arte e cultura do Esquerda Diário surgiu em março de 2015 juntamente com o próprio diário de notícias que conta com uma rede de jornalismo militante em mais de quinze países. Não recebemos dinheiro de empresas e nem de governos mantendo assim nossa independência de classe com contribuições dos próprios trabalhadores que impulsionam o jornal.

O objetivo geral da seção foi de ser mais uma trincheira na luta para que a arte e a cultura seja dos explorados e oprimidos desse mundo. Para lutar para que sua voz e sua subjetividade seja ouvida”, como se pode ver no artigo “A cultura e a arte para os trabalhadores” publicado em 28 de março de 2015. Nesse mesmo artigo apresentamos algumas ideias para a seção: “Nós queremos a arte para que ela seja nossa, uma ferramenta de luta e um sopro de vida. Queremos olhar com independência e crítica para a indústria cultural do capitalismo e refletir sobre o que ela produz, debatendo livremente as ideias de cada um que veja no Esquerda Diário uma tribuna para expressar a sua voz. Queremos um espaço para que os artistas de hoje que não tem espaço para se colocar possam difundir sua produção. Um espaço de crítica, de reflexão, de poesia. Um espaço de arte e cultura, enfim, para nós.”

Foram cerca de 200 artigos publicados que refletiram diversas produções de arte e cultura sob a ótica dos trabalhadores, o que possibilitou debates em torno das produções artísticas e culturais em suas diferentes formas: poesia, literatura, música, cinema, teatro, dança, pintura, grafitti, fotografia, desenho, produções experimentais, performance, entre outras.

Divulgamos e disponibilizamos espaço para artistas independentes que não aparecem da grande mídia brasileira: Luiza Romão (atriz e poetisa de SP); Amarildo Caetano (carteiro e poeta de Cotia-SP); MC Foice e Martelo (do funk “Escola de luta” que virou palavra de ordem das ocupações de escolas em SP); Jessé Duarte, ator e diretor da Cia. Crônica de Teatro (Contagem, MG); Coletivo de Galochas (São Paulo, SP); Grupo “4 na rua é 8” (Jacareí, SP); Cássio Correia e Paulo Vieira (Campinas, SP); Companhia de Teatro Diotespissio (São Paulo, SP); MC XUXU (Juiz de Fora, MG – reside no Rio de Janeiro); Cia. Estável de teatro (São Paulo, SP); Companhia do Latão (São Paulo, SP); grupo de rap “SuspeitoUmDois” (Correntina, Bahia); Tião Carvalho (Crururupu, MA – reside em São Paulo); e outros.

Divulgamos também eventos e ações artísticas ligadas às lutas que ocorreram durante o ano: Festival #OCUPAUERJ lota concha acústica e justiça nega reintegração da universidade; Estudantes da UNESP Araraquara realizam dia cultural, discutindo opressões; Sarau em defesa da educação, contra o fechamento das escolas! (Campinas, SP); Sarau RAP CONTRA O RACISMO na Zona Oeste de Marília, Dia da Consciência Negra: Fonte da Praça da Piedade em Salvador é tingida de vermelho (protesto contra chacina de negros na cidade de Salvador).

Denunciamos ataques à artistas e à espaços de cultura: Prefeitura de Hortolândia reprime espaço de cultura; A tropa de choque contra o palhaço Tico; Manifesto dos Grupos de Maracatu contra a Homofobia; Haddad e Alckmin se unem para cercar os bailes funk.

Iniciamos algumas análises sobre políticas públicas e financiamento da arte e cultura: Museu do Amanhã no Rio é inaugurado enquanto 12 museus da cidade permanecem fechados; Uma política de restrição do acesso a cultura e a arte em números; Cortes dos governos atacam o orçamento de cultura.

Analisamos e debatemos algumas produções da classe dominante: Novo filme de Star Wars recebe boicote racista na internet; A propósito da série “Narcos”; Que horas ela volta?’ e a herança da ‘democracia racial’; Por que a exposição de Frida Kahlo causa tanto frenesi nas redes sociais?; A representação do povo negro nas novelas da Globo.

Iniciamos discussões teóricas sobre a arte e a cultura, debatemos a perspectiva revolucionaria e independente a partir das experiências soviéticas, apresentamos reflexões de León Trotsky, Marx, Engels entre outros e também alguns documentos importantes como o Manifesto da FIARI (Federação Internacional da Arte Revolucionária Independente): Por uma Arte Revolucionária Independente; Cultura hipster, individualismo e nova dominação cultural capitalista; Exhibit B: uma crítica aprofundada sobre arte e os perigos do programa de censura; O papel da arte na Revolução Permanente (série de artigos); A criação artística no socialismo; O teatro, a rua e a contribuição soviética; Trotskismo e militância cultural; O realismo socialista revisitado (série de artigos); entre outros.

O Grupo de Estudos de Cultura e Marxismo da Letras-USP impulsionado pela Juventude às Ruas e independentes também divulgou suas atividades trazendo reflexões sobre o marxismo e analisando a realidade, a arte e a cultura na perspectiva revolucionária. Alguns dos temas discutidos foram: O crescimento do Estado Penal e os limites do Estado de Bem-Estar Social; Marxismo é para lutar contra a Homofobia; Ruído de passos: a mulher como sujeito.

Fizemos ainda algumas micro biografias e análises de artistas e pensadores conhecidos ou não tão conhecidos: Carolina Maria de Jesus – uma voz necessária; Paulo Leminski, O bandido que sabia latim e y otras cositas más; Hélio Oiticica -Parangolé e outras invenções; Simone de Beauvoir redescoberta; José Agrippino de Paula - Tropicalismo e Miséria no Terceiro Mundo; A liberdade numa casca de noz (sobre Jean Paul Sartre e Simone de Beauvoir); Coco Chanel, e as mulheres usam calças; Torquato Neto: Paixão, Tropicália, Marginália e Morte; Paixão Pagu; 25 anos sem Cazuza; Como a arte “desnudou a vida” de Nina Simone...; Lima Barreto: negro, escritor, rebelde; Eduardo Galeano: Uma escrita deliberadamente apaixonada; Camille Claudel, a penitência do talento em um mundo patriarcal; Elis Regina: 70 anos da “pimentinha”.

Essa pequena mostra da seção de arte e cultura do Esquerda Diário pode ser potencializada ainda mais no ano de 2016 trazendo outros debates e aprofundando a divulgação e parcerias com artistas independentes, espaços culturais, grupos de teatro, coletivos, etc.

O Esquerda Diário é instrumento de luta dos trabalhadores e trabalhadoras de diversas categorias e como tal pode ser apropriado por cada um como uma mídia sua, colocando sua opinião, debatendo as produções culturais do cotidiano da fábrica ao teatro, dos saraus de periferia às exposições dos grandes museus, das ocupações de escolas às políticas públicas dos governos. Enfim, tomar em suas mãos os rumos da arte e da cultura colocando as suas produções e suas análises, questionando a classe dominante e lutando contra essa sociedade de misérias, de opressão e exploração.

 
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