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Pandemia eleva número de jovens que não trabalham nem estudam
Redação

O aumento da parcela de jovens que não trabalha nem estuda no Brasil, os chamados "nem-nem", se deu principalmente com aumento do desemprego nessa faixa etária. Durante a pandemia, além de encontrarem dificuldades para conseguir empregos, os jovens também são os mais demitidos.

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Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

No último trimestre de 2020 a fatia de jovens "nem-nem" chegou ao valor mais elevado desde 2012 da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, do IBGE.

A parcela de jovens de 15 a 29 anos nessa situação era de 25,5%. Em 2019 esse número era de 23,7 %, o que representa um aumento de 1,8 pontos percentuais. Se comparado com 2012, a fatia de pessoas nessa faixa etária que não trabalham nem estudam aumentou 4,4 pontos no quarto trimestre de 2020.

Durante a pandemia, a proporção de "nem-nem" chegou a 35,2% na faixa etária de 20 a 24 anos e 33% entre 24 a 29 anos.

Analistas declaram como o problema está no mercado de trabalho e na falta de empregos, especialmente para os recém-formados que acabam sendo secundarizados no momento de contratação, que pelo desemprego crescente, está escassa.

Em relação a frequência escolar da juventude, o número de jovens fora das escolas que sempre foi alto, continuou elevado no mesmo patamar. O que agravou durante a pandemia foi que o ensino ficou ainda mais precarizado, fazendo com que na prática a educação formal se torne praticamente ausente em grandes parcelas da juventude

Essa situação é reflexo do descaso capitalista e de seus representantes, como Bolsonaro e os governadores, com a população jovem, negra e pobre, que é excluída do mercado de trabalho e da educação, e, sem perspectiva de futuro, de renda e desenvolvimento profissional é jogada para a informalidade, precarização, desemprego ou até mesmo para a criminalidade.

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