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LAVA JATO
Secretário do Ministério da Fazenda é alvo na Operação Zelotes
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Anunciado na segunda-feira, 21, como o novo secretário executivo do Ministério da Fazenda, Dyogo Henrique Oliveira é alvo da Operação Zelotes.

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Anunciado na segunda-feira, 21, como o novo secretário executivo do Ministério da Fazenda, Dyogo Henrique Oliveira é alvo da Operação Zelotes, que apura suposto esquema de compra de medidas provisórias nos governos Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff.

O Ministério Público Federal pediu em outubro as quebras dos sigilos bancário e fiscal dele entre 2008 e 2015, o que teria sido autorizado pela Justiça Federal, segundo investigadores. O processo tramita sob sigilo.

Atual "número 2" do Planejamento, Oliveira é citado na investigação como possível elo, no governo federal, dos lobistas suspeitos de "comprar" medidas provisórias. As provas já colhidas apontam que os lobistas tinham contatos no Palácio do Planalto e em ao menos dois ministérios para, supostamente, tratar da edição das normas, que concederam incentivos fiscais a montadoras de veículos.

Oliveira já era braço direito do novo ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, que o manteve no cargo mesmo depois que seu nome foi citado na Operação Zelotes. Agora, vai acompanhar Barbosa na Fazenda.

Dyogo Henrique Oliveira era secretário adjunto de Direito Econômico do Ministério da Fazenda em 2009 e 2011, quando foram discutidas, editadas e aprovadas as Medidas Provisórias 471 e 512, que estão sob suspeita de "encomenda" e que ampliaram o prazo de incentivos fiscais dados à montadoras de veículos instaladas nas Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

O ex-Ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, assumiu a pasta da Fazenda depois da renúncia de Joaquim Levy, com a preocupação de acalmar os mercados quanto ao que ficou óbvio desde o início do segundo mandato de Dilma: o neoliberal Levy e os ajustes fiscais são inseparáveis da orientação política de Lula, Dilma e o PT, em acordo com a direita. Nas palavras de Barbosa, "o controle fiscal passa necessariamente pela contenção dos gastos com pessoal e previdenciários".

Dilma colocou nos ombros de seu novo titular da equipe econômica a responsabilidade de ser tão "realista" quanto Joaquim Levy para afastar qualquer dúvida sobre seu compromisso com os ajustes antioperários. Um novo "Levy" mais próprio ao canto de sereia de "crescimento econômico" do PT, numa situação desfavorável na economia internacional, crescente desaceleração econômica na América Latina, estancamento industrial na China e recessão na Europa.

 
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