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DENÚNCIA
Raquel Teixeira quer retorno presencial das aulas mas "ainda não pisou na SEDUC RS"
Redação Rio Grande do Sul

O Esquerda Diário recebeu a informação de funcionários(as) da Secretaria da Educação do RS de que a nova secretária da educação Raquel Teixeira, que é a maior defensora do retorno presencial das aulas, “ainda não pisou na SEDUC”. Pimenta no olho dos outros é colírio senhora secretária.

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Foto: Felipe Dalla Valle/Piratini

Promover o retorno inseguro das aulas presenciais é muito fácil quando se trabalha a quilômetros de distância da realidade escolar. Dentro de seus gabinetes os políticos da burguesia querem ditar sobre como deve ser nossa vida no chão da escola. Querem expor alunos, professores e as famílias a um ainda maior nível de contaminação pelo novo coronavírus. Tudo para defender os interesses econômicos dos capitalistas. Raquel Teixeira nem sequer foi ao seu gabinete na secretaria ainda, segundo informações de trabalhadores(as) de dentro da própria SEDUC.

As professoras e professores, os alunos e os pais e as mães trabalhadoras sem dúvida querem um retorno presencial às aulas, mas de modo algum sem vacina, sem segurança e com o alto risco de levar a contaminação para a família. Não há dúvida que o ensino remoto, ainda mais como é oferecido de forma totalmente excludente, é super precário e que o retorno presencial é fundamental. Mas não podemos admitir que coloquem nossas vidas e de nossos filhos em risco.

Diante disso é necessário que nós, do nosso lado, nos politizemos também. Façamos a nossa política para defender os nossos interesses de professores, funcionários, alunos, mães, pais, avós. Interesses que nesse momento em primeiro lugar está a proteção da vida. Para isso, para fazermos a nossa política e não deixar nas mãos de Eduardo Leite e Raquel Teixeira a decisão sobre quando e em que condições as aulas devem retornar, nós devemos nos organizar em assembleias democráticas em cada escola com a presença trabalhadores da saúde que possam ajudar a esclarecer e orientar protocolos. Para isso o CPERS dirigido pelo PT/PCdoB/PDT deve contribuir chamando assembleia geral da categoria em primeiro lugar para organizar essa luta junto das comunidades escolares.

Nossa classe organizada em cada comunidade escolar pode exigir como condição do retorno, que sem dúvida todos querem e querem com segurança, a vacinação massiva e rápida de toda a população, além da testagem de todos para identificação e isolamento racional dos infectados por novas cepas; a proibição das demissões, um auxílio emergencial digno, um plano de obras públicas que amplie os espaços escolares e gere emprego nas comunidades. E para tudo isso e mais, exijamos que o Estado confisque os bens de grandes sonegadores e acabe com as isenções bilionárias que concede aos empresários, taxe as grandes fortunas gaúchas e rompa com o pagamento da fraudulenta dívida pública com a União. Esses são só alguns exemplos de saídas que podem ser propostas, o fato é que juntos, reunidos em assembleias por local de trabalho podemos ir por muito mais e fazer com que sejam os ricos capitalistas que paguem pela crise que criaram.

 
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