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PETROBRÁS
General Silva e Luna assume presidência da Petrobrás prometendo apenas mais lucros aos acionistas
Redação

Joaquim Silva e Luna, general do exército, assumiu, a presidência da estatal após um discurso onde prometia garantias aos acionistas, sem apresentar soluções ao povo que paga cada vez mais caro ante aos aumentos dos combustíveis.

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Foto: Agência Brasil

Nesta sexta-feira (16), assumiu a presidência da Petrobrás o General Joaquim Silva e Luna, General do exército e mais um militar em cargos estratégicos no governo Bolsonaro. Anteriormente diretor-geral da usina de Itaipu, durante seu tempo de gestão da usina binacional foi protagonista de uma polêmica investida para angariar privilégios aos militares que também ocupavam função na empresa, mudando regras indenizatórias para favorecer militares que não tinham carreira longa o suficiente e que não entravam no plano de indenização. O general, que também já foi ministro da defesa, adentrou o governo mesmo já tendo, em 2013, sido condenado pelo TCU por convênios irregulares para os Jogos Mundiais Militares em 2011.

Silva e Luna é a mais clara representação da atual escala de tomada de privilégios pelos setores militares em cima do dinheiro público, impulsionado pelo governo Bolsonaro, que se instala no aparelho estatal para sugar cada vez mais recursos aos militares e ao empresariado capitalista, ao qual, em entrevista à rádio bandeirantes, tratou de prometer garantias de lucros e mais ataques aos petroleiros e funcionários trabalhadores:

– Empresa estatal tem que trabalhar como se estivesse competindo com qualquer empresa semelhante que produz pro mercado. (....) Mas agora a gestão está trabalhando todo dia pra reduzir custos e produzir lucros pra ser colocada em proveito de quem paga a conta: o consumidor, o usuário , o acionista. Então, como ideia geral, o fato de ser privatizado ou não tem um passo anterior, que é verificar a qualidade das pessoas em todos os níveis, do CEO à senhora que serve o cafezinho, se ela sabe qual a missão, qual o propósito, porque ela está fazendo as coisas – declarou o general.

Enquanto se alinha com o capital financeiro e com Bolsonaro e seus intentos de privatização, se colocando à disposição de atacar os trabalhadores, nada prometeu ao problema dos absurdos preços dos combustíveis que aumentam exponencialmente com o valor indexado ao dólar (e suas constantes altas), que o povo paga, cada vez mais a duras penas, tanto nos postos como em quase todos os produtos que dependem de transporte e tem a alta dos combustíveis repassada em seus preços. Em suma, a situação deixa o custo de vida cada vez mais caro no país e a vida dos trabalhadores cada vez mais precária.

 
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