Foto: print de tela Rede Globo
Segundo relato de vítimas os abusos ocorriam dentro das lojas em diversas partes do país, em especial na sede de São Caetano do Sul. As vítimas tinham entre 9 e 17 anos e recebiam presentes e dinheiro. Samuel se aproveitava de meninas em situação de vulnerabilidade e também realizava festas em seus diversos imóveis rodeado de crianças e adolescentes. Segundo as vítimas havia um esquema de recrutamento e transporte de crianças e adolescentes até os endereços onde ocorriam os abusos. E para calar as famílias das vítimas Samuel Klein dava cestas básicas, dinheiro e até produtos das lojas.
Processos judiciais foram prescritos e o bilionário teria contado com a morosidade da justiça e vistas grossas do Ministério Público de SP e da Polícia Civil. O herói do mundo dos negócios junto com seu filho que hoje é acusado de dezenas de casos de estupro e aliciamento não contam mais com o silêncio das vítimas. Samuel Klein não pode mais responder e pagar pelos seus crimes, pois está morto. Seu filho Saul Klein é investigado pelo MP, mas segue em liberdade e impune de seu rastro de traumas, sangue e dor das vítimas, abusando de se poder econômico. Esse é o capitalismo que “deu certo” e que precisamos derrubar para construir um novo mundo livre de toda essa escrotidão e dessa elite burguesa.
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