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GOVERNO DORIA
Enquanto Doria comemora baixa nas internações, foram quase 1.400 mortes nas últimas 24 horas
Taciana Garcia

O estado de São Paulo passou das 84 mil mortes por COVID-19, a ocupação dos leitos de UTI chegam a quase 90%, a vacina não chegou nem para a totalidade dos funcionários da saúde, muito menos os da educação, que voltaram de forma presencial na última segunda feira, mesmo diante da crise sanitária que se agrava. Essas mortes são decorrência direta da ingerência e demagogia do governo do estado, que com medidas insuficientes diz combater a pandemia, enquanto vemos diariamente a situação caótica do Estado, dos hospitais, das ruas e dos transportes.

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Em coletiva à imprensa hoje, o governador Doria segue com sua demagogia em torno da vacinação, onde se coloca como consciente e defensor da vacinação, sendo que suas medidas visam manter os lucros e jamais pensaram nas vidas. Ainda na coletiva reivindicou a repressão em torno de festas clandestinas, enquanto mantém suas políticas nos transportes, com cortes, ameaças e falta de funcionários o que escancara a realidade da superlotação diariamente, mais uma vez Doria se apoia em sua demagogia, para passar como um gestor consciente enquanto se utiliza de sua polícia para reprimir e tomar medidas totalmente insuficientes na contenção da pandemia, como provas as mais de 84 mil mortes.

Enquanto Doria comemora de forma demagógica a produção e compras de mais vacinas, enquanto apenas 2 milhões de pessoas tomaram as duas doses na cidade, 5 milhões a primeira dose e a população do estado está em torno dos 44 milhões. Comemorou uma diminuição irrisória nos números de internações no estado, enquanto reabre as escolas, enquanto o transporte segue lotado, os funcionários dos transportes sem vacina.

É absurda a forma como o governador Doria comemora números que na verdade não representam a realidade do dia a dia da classe trabalhadora. Que segue e seguiu trabalhando durante toda a pandemia em nome dos lucros dos patrões. Das e dos trabalhadores da saúde, que na linha de frente passam por falta de EPIs, ou EPIS de má qualidade, das terceirizadas da saúde que não foram vacinadas. Diante da fome que cresce, da carestia de vida que cresce, do salário que vale cada vez menos.

Doria, que faz discursos comemorando o resultado do trabalho de muitos trabalhadores e pesquisadores do instituto butantã, na verdade não tem nenhuma responsabilidade no avanço da ciência e produção da vacina. A responsabilidade de João Doria é das mais de 84 mil mortes, dos transportes lotados que seguem sendo um local de alta contaminação, da falta de estrutura e investimento na saúde.

 
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