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RACISMO DOS MILITARES
Há dois anos exército brasileiro assassinava Evaldo Rosa com 80 tiros
Redação

Há dois anos do assassinato do músico Evaldo Rosa e do catador de reciclado Luciano, os militares que dispararam contra o carro centenas de vezes seguem impune. O racismo, a brutalidade e a covardia são marcas dessa instituição.

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Foto: AF Rodrigues / Agência Pública

Seguimos na luta por justiça à Evaldo Rosa e Luciano, um caso que chocou muitos brasileiros em 2019. Evaldo andava de carro com a família na zona norte do Rio de Janeiro, em Guadalupe, perto da favela do Muquiço, quando seu caso foi fuzilado com mais de 200 tiros. O Comando Militar do Leste responsável pelo patrulhamento naquela região, alegou que o carro de Evaldo tinha disparado contra o exército e atuaram em legítima defesa.

Letícia Parks lembrou desse caso absurdo de racismo que o gen Mourão falou que foram "disparos péssimos” e que teve “apenas uma pessoa atingida”. Um trabalhador negro e sua família são fuzilados com 80 tiros e Mourão cinicamente diz que os tiros foram mal dados poque só atingiram uma pessoa, um absurdo!

Veja também: Família denuncia militares do RJ: “eles riram, chamei eles de assassinos e eles riram”

No mês seguinte ao assassinato o Superior Tribunal Militar (STM) mandou soltar os nove militares envolvidos no assassinato por onze votos contra um. A impunidade dos assassinos foi seguida de enxurrada de falas racistas, Bolsonaro disse que o exército não matou ninguém. O ex-ministro Sergio Moro na época disse que o fuzilamento de uma família negra é “algo que pode acontecer. O tenente ítalo Nunes, comandante da patrulha, falou que ocorrido era uma “artimanha do tráfico” que manda os moradores de favela descerem pra atrapalhar a operação.

Veja também: 80 tiros nunca esqueceremos: Militares, Witzel e Bolsonaro são os culpados!

Recentemente os militares apesar das rusgas com o presidente Jair Bolsonaro seguem em ministérios importantes. No último dia 1º de abril, o vice presidente gen Mourão e o ministro gal Braga Neto comemoraram os assassinatos, torturas e desaparecimentos. Não esqueceremos e iremos sempre denunciar o reacionarismo e o racismo dessa instituição.

A impunidade dos militares e da polícia faz com que os assassinatos em favelas e periferias cariocas siga ocorrendo. No Rio de Janeiro desde a liminar do STF proibindo operações policiais em favelas, já ocorreram 800 mortes. Claudio Castro é a continuidade do governo assassino de Wilson Witzel, está mais do que nunca alinhado às ideias racistas e reacionárias do bolsonarismo.

Veja também: Morre Luciano, catador de reciclados que ajudou família vítima de fuzilamento do exército

Nunca esqueceremos o assassinato de Evaldo e nos solidarizamos com sua famílias e amigos. Exigimos justiça para todos mortos em operações em favelas e periferias e o fim da impunidade desses militares e de todos os policiais assassinos, que eles sejam julgados por tribunais comuns. Justiça para Evaldo Rosa e Luciano!

 
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