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MOVIMENTO ESTUDANTIL
Contra Bolsonaro e os ataques, o DCE da UFRGS precisa abrir o CEB dia 08/04 para todos!
Giovana Pozzi
Estudante de história na UFRGS

O DCE da UFRGS está chamando um Conselho de Entidades de Base (CEB) para a próxima quinta-feira, dia 08, com a restrita participação de dois estudantes por Centro Acadêmico. Contudo, frente aos ataques de Melo, Leite, Bolsonaro, militares e todos os golpistas precisamos de espaços amplos e democráticos para que o conjunto dos estudantes possa se organizar e debater, por isso defendemos a abertura do CEB!

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Nosso presente e nosso futuro está sendo atacado por Bolsonaro, militares, golpistas e o conjunto dos capitalistas. Cortes bilionários nas universidades, na assistência estudantil, PEC Emergencial que ataca os serviços públicos aprovada, aumento do autoritarismo e perseguição aos jovens que se manifestam contra Bolsonaro, recrudescimento da pandemia com mais de 300 mil mortos no país, ameaça de privatização da Carris pelo Melo… Precisamos resistir e preparar o revide!

Contra esses ratos responsáveis pela morte de milhares de pessoas diariamente, é urgente nos organizarmos desde as bases de cada curso para recolocar em cena a forte força do movimento estudantil aliado aos trabalhadores. Já estamos há mais de 1 ano sem assembleia geral dos estudantes da UFRGS e não há como esperar a pandemia acabar para retomar os espaços amplos e democráticos de discussão estudantil.

Precisamos batalhar para construir espaços mais democráticos e amplos possíveis frente a esta situação adversa. Por isso, em reunião dos estudantes de teatro, artes visuais e música da UFRGS, organizada pelo Centro Acadêmico Dionísio e pelo Centro Acadêmico Tasso Corrêa nos quais nós da Juventude Faísca Revolucionária estamos presentes, tiramos como encaminhamento uma exigência ao DCE para que o CEB seja aberto e convocado massivamente.

Veja a carta na íntegra e se você for estudante/trabalhador da UFRGS, pode assiná-la aqui:

Nós, estudantes de teatro, artes visuais e música, aprovamos em reunião uma exigência ao DCE que abra e convoque amplamente o Conselho de Entidades de Base que está marcado para o dia 8/4. Fazemos o chamado a todos estudantes, CAs, DAs e trabalhadores que concordam com isso a assinar e divulgar essa carta.

Tendo em vista as dificuldades de sustentação de inúmeras gestões na pandemia por conta do ERE e da precarização da vida do estudante, muitos cursos estão sem gestão, com gestão provisória ou esvaziada, e a regra de 2 representantes por gestão excluiria cursos inteiros. Além disso, num momento como esse é papel de uma ferramenta como o DCE abrir, e não restringir, os espaços de debate.

Vemos os sistemas de saúde colapsando no Brasil, com marcos históricos de quase 3.900 mortes por dia. Nas últimas semanas as filas para leitos ultrapassam o número de 300 pessoas e o sistema de saúde chegou a operar a 120% de sua capacidade, o Rio Grande do Sul sendo um dos epicentros da pandemia. Enquanto isso, Eduardo Leite e Sebastião Melo querem abrir as escolas e o comércio, ameaçam privatizar a Carris e vendem a CEEE por míseros 100 mil reais. Ou seja, como Melo mesmo disse, temos que “doar vidas pelo bem da economia”.

Bolsonaro, junto com Mourão, os militares, o Judiciário, o STF e os governadores, para além de serem responsáveis pelas mais de 300 mil mortes por Covid no Brasil, aproveitam a pandemia para passar ainda mais ataques. No Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2021, está previsto o corte de mais de 18% da educação. Isso na UFRGS é equivalente a um corte de 30 milhões que significa menos bolsas e auxílios, mais demissões e terceirização. Além disso, o Programa de Assistência Estudantil também está sofrendo um corte de cerca de 20 milhões, o que é somado à PEC Emergencial que congela os salários de professores e demais servidores públicos até 2036. Todos esses ataques são aplicados na UFRGS pelo reitor interventor que foi escolhido a dedo por Bolsonaro para avançar no sucateamento da universidade e nos projetos de privatização.

Enquanto nos relembramos da memória viva e pulsante do golpe de 64 e da ditadura militar, o autoritarismo do governo Bolsonaro aumenta cada vez mais, usando das heranças da ditadura como a Lei de Segurança Nacional para reprimir e perseguir opositores. Censuram e criminalizam artistas, estudantes e professores.

Não podemos aceitar calados. Precisamos nos organizar desde as bases para dar uma resposta a isso tudo e batalhar contra os ataques, contra Bolsonaro e Mourão, para acabar com todos os resquícios da ditadura e exigir a vacinação de todos. Para isso, é necessário de um espaço o mais amplo e democrático possível frente às condições que estamos, ainda mais quando faz mais de um ano que não há assembleia geral de estudantes da UFRGS.

Pensando nisso, queremos que o Conselho de Entidades de Base, convocado pelo DCE para o dia 8/4, seja aberto a estudantes e trabalhadores que queiram participar, falar e votar tenham esse direito. Além disso, acreditamos que é necessária uma convocação massiva para esse CEB, com o DCE enviando email para todos os estudantes e trabalhadores, chamando os Centros e Diretórios Acadêmicos a fazer o mesmo, enchendo as redes sociais de chamados para esse espaço, e outras iniciativas que se possam ter.

Veja a carta aqui: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSd-5AzS8YTat2CqFpnKooPXE2co5-3cdXat_CfnZ9sO5k3w8Q/viewform

 
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