Foto: Bruno Kelly / Reuters

Os dados são do Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) e indicam 3.869 mortes registradas em 24 horas. Mais um recorde para a conta do governo federal e governadores. No total, são 321.515 mortes acumuladas e mais de 90 mil casos registrados nas últimas 24 horas.
Enquanto isso, Braga Netto, Mourão e Bolsonaro estão celebrando o sangrento golpe militar ocorrido em 1964, chamando-o de "movimento" e virando as costas para a população que adoece, passa fome e amarga no desemprego.

A barbaridade parece não ter fim. Bolsonaro segue com sua política negacionista, onde hoje afirmou não ter dinheiro para o auxílio emergencial, mas bolsa banqueiro segue intacta. Basta dessa política da morte, é preciso dar uma resposta dos trabalhadores para esse morticínio. Ainda hoje, Lira aumentou 171% do reembolso de saúde para deputados enquanto a população morre sem leitos.

Acompanhe aqui as ações em rechaço ao saudosismo da ditadura

Se contarmos os casos subnotificados, certamente esses números se multiplicam. Ao mesmo tempo, enquanto Bolsonaro e os militaresm celebram o golpe sangrento de 64 e levam à frente sua política negacionista, os governadores também são responsáveis pelo que vivemos. Aprovam restrições que estão levando milhares à miséria, ao desemprego e à fome, pois não garantem remunerações, fim das demissões e auxílios dignos. Na prática, a maioria dos trabalhadores não tem direito à quarentena e se expõem ao vírus.