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Na noite deste domingo (28) o presidente negacionista Bolsonaro fez um chamado nas suas redes por um “dia de jejum” enquanto a fome bate na porta dos trabalhadores. “Seguiremos lutando com todas nossas forças contra o vírus e o desemprego”, disse o mesmo presidente que chamou a pandemia de “mimimi”, “frescura” e viabilizou o aumento do desemprego com a conhecida “MP da morte”.
O país já ultrapassou as 312 mil mortes, com mais um novo recorde na média móvel de mortes: 2.598. Enquanto isso, a miséria aumenta e o auxílio emergencial ofertado pelo governo de Bolsonaro e Mourão em acordo com os golpistas é de R$ 150 reais, o que não paga nem mesmo uma cesta básica.
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Atualmente, o brasileiro gasta em média mais da metade (54,23%) de seu salário mínimo líquido para pagar a cesta básica, que ficou 33% mais cara sob Bolsonaro. Como relatou a professora Maíra Machado, os trabalhadores estão sendo obrigados a escolher entre utilizar o insuficiente auxílio emergencial para comprar comida ou pagar o gás de cozinha. Enquanto isso, a resposta de Bolsonaro para essa situação é um "dia de jejum pelo bem da nação".
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