A alegação da Polícia Civil é de que a operação supostamente investiga o que seria um esquema de lavagem de dinheiro que envolveria os shows dos MCs e dinheiro proveniente do tráfico.
Os funkeiros protestam nas redes sociais com a hashtag “MC não é bandido”, denunciando a perseguição policial. MC Hariel afirma "Minha caminhada é limpa e reta (...) O funk pede paz” em vídeo nas redes sociais. Para Renata Prado, dançarina e diretora da Frente Nacional de Mulheres do Funk, a operação “camufla uma perseguição contra o funk”.
Tal como o DJ Rennan da Penha e muitos outros perseguidos recentemente, agora os MCs paulistas são alvo de mais uma operação que visa criminalizar a cultura negra e periférica. Junto à violencia racista das polícias nas favelas, querem também cercear todo direito à arte e à cultura que expressa a vida dos jovens nas favelas.
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