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RACHADINHAS
Letícia Parks: "Rachadinha de Bolsonaro supera verba para vítimas de violência doméstica"
Redação

Os R$551 mil dos funcionários de Bolsonaro representam mais de um mês de verba destinada a casas abrigo para mulheres vítimas de violência doméstica.

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Os laranjas do Bolsonaro sacaram R$551 mil em espécie e receberam R$764 mil no total, entre salários e benefícios, enquanto eles e todo o regime do golpe destroem direitos dos trabalhadores, das mulheres, negros e LGBTs, com as reformas e congelam salários.

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Damares Alves utilizou apenas 25% da verba voltada para a ações de enfrentamento à violência contra mulher em 2020, no mesmo ano em que houve um aumento significativo de denúncias de agressões contra mulheres durante a pandemia. Sendo o menor valor dos últimos dez anos, foram gastos somente R$35,5 milhões dos R$120,8 milhões aprovados pelo Congresso para este fim.

É necessário que as mulheres sejam a linha de frente por Fora Bolsonaro, Mourão e os militares, por um feminismo socialista contra o capitalismo e o patriarcado. Os interesses deles, dos governadores e de todo o regime do golpe, representando os empresários e seus lucros, são contrapostos aos interesses das mulheres, das mulheres trabalhadoras e especialmente negras. Eles são responsáveis pelo salto revoltante de violência doméstica contra as mulheres durante a pandemia. Essa violência é legitimada pelo Estado e suas instituições.

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O direito às casas abrigo e plano de moradia, licenças do trabalho e das instituições escolares, assistência financeira e acompanhamento de equipes especializadas é fundamental como plano de emergência de combate à violência contra a mulher.

Esses direitos mais que básicos das mulheres estão ligados com um plano de emergência para as crises sanitária e econômica, pela vacinação para todos, auxílio emergencial de pelo menos um salário mínimo, congelamento dos preços dos alimentos e liberação remunerada dos setores não-essenciais, assim como a anulação de todas as reformas. E deve ser imposto pela força das mulheres, que se demonstra internacionalmente, com as operárias têxteis de Myanmar contra o golpe militar, as paraguaias em revolta contra a gestão da crise sanitária, assim como as argentinas, que impuseram a legalização do aborto.

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