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SOCIEDADE
Saúde colapsa no RS e estado chega a 403 mortes em 48 horas: Leite e Melo são responsáveis
Redação

Com mais 812 pessoas internadas em UTIs com 112% da ocupação na cidade, 403 mortes em um intervalo de 48 horas no estado, filas nos cartórios para a emissão de certidões de óbitos, agora o complexo da Santa Casa de Misericórdia em Porto Alegre está operando com 300% da capacidade máxima. Tudo isso expõe o colapso da saúde e a irresponsabilidade do governo de Eduardo Leite que nos coloca em uma situação arrasadora.

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Foto: Felipe Dalla Valle/ Palácio Piratiní

A política de reabertura que Leite levou a frente durante os dois primeiros meses do ano para beneficiar os grandes empresários da cidade, fazendo os trabalhadores se expõem ao vírus dentro do transporte público nas filas dos ônibus e nos locais de trabalho deixa a cada dia que passa mais e vítimas. O Rio Grande do Sul essa semana bateu recordes alarmantes de registros de contaminação e mortes causadas por COVID-19, já são mais 739.759 casos detectados de contaminação e mais de 411 mortes por COVID entre o dia 12 e o dia 13 de março enquanto o número de internados não para de aumentar e as emergências tendo que fechar seus atendimentos para outras áreas, como é o caso da emergência do hospital Dom Vicente Scherer ,que passa a funcionar com restrição máxima, e só serão atendidos pacientes com risco de morte iminente.

O estado passa por um dos momentos mais alarmantes da pandemia enquanto estamos em bandeira preta e com a contaminação subindo em níveis alarmantes. As filas dos cartórios que emitem certidões de óbito para as famílias estão crescendo todos os dias fazendo com que as famílias tenham de esperar até a madrugada para as emissões dos documentos. Ao mesmo tempo, o estado não está fazendo o mínimo esforço para a construção de leitos, ao passo que já tem mais de 300 pessoas aguardando espera para serem internadas e uma situação extremamente calamitosa.

Enquanto as contaminações ocorrem, Leite e Sebastião melo jogam com nossas vidas com medidas de abertura do comércio sem garantir testagens massivas e investimentos na área da saúde para os casos dos já internados, que poderiam ser conseguidos com a cobrança de dívidas dos empresários do estado das quais o estado perdoa com religiosidade enquanto atacam os trabalhadores municipais e estaduais com o congelamento dos salários e os forçando a trabalhar em meio a doença.

Somente a força dos trabalhadores organizados pode dar cabo tanto na situação do estado quanto na situação do país, é necessário uma operação de guerra para combatermos o Vírus, com a conversão dos hotéis e imóveis que estão esvaziados em leitos para os pacientes que não estão com COVID. Além disso, é necessário o controle da saúde pública nas mãos dos trabalhadores e com 100% do seu controle nas mãos deles. Precisamos lutar pela quebra das patentes para que possamos ter livre acesso para a produção e pesquisa científica que levem ao avanço e massificação da vacina e meios de tratamentos. Somente os trabalhadores organizados têm a capacidade para conquistar todas essas demandas urgentes para nossa sobrevivência em meio a calamidade e barbárie capitalista que estamos vivenciando no Brasil e no estado.

Fonte: Zero Hora / Correio do Povo

 
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