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EDUCAÇÃO SÃO PAULO
Tabata Amaral, a ’ativista da educação’, defende Doria e a abertura insegura das escolas
Redação

Em sua coletiva de quarta-feira, 03, Doria declarou fase vermelha para o estado de São Paulo, e a deputada federal Tabata Amaral, em suas redes sociais, declarou concordar com “cada palavra” do governador. Entretanto, nesta mesma coletiva, Doria manteve a reabertura das escolas, classificando-as como serviço essencial, destinando educadores e estudantes ao risco no pior momento da pandemia.

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Imagem: Cleia Viana/Câmara dos Deputados

Nesta quarta-feira, 03, a coletiva de imprensa com a declaração do governador de São Paulo, João Doria, gerou grandes debates, especialmente sobre o fato escandaloso de decretar fase vermelha no estado e ao mesmo tempo manter todas as escolas abertas, em meio ao pior momento da pandemia que tanto São Paulo, como o país todo, têm atravessado, com quase 2 mil mortes em 24 horas.

Como política para combater este momento da pandemia, Doria voltou a decretar a fase vermelha, em que todos os estabelecimentos devem ser fechados, com exceção dos considerados essenciais.

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Muitos foram os comentários sobre as decisões e declarações do governador, incluindo a deputada federal Tabata Amaral (PDT-SP) que se pronunciou em suas redes sociais apoiando o discurso de Doria.

A deputada, que se autodenomina “ativista da educação” e que esta é sua prioridade no mandato, ao declarar que concorda com cada palavra de Doria, se esqueceu que manter a reabertura das escolas significa, hoje, condenar professores, funcionários, famílias dos alunos e toda a comunidade escolar à exposição do coronavírus, o que já custou a vida de vários educadores e estudantes.

Muitas escolas públicas carecem de condições mínimas para seu funcionamento, não possuindo sequer água, sabonete e papel higiênico, itens básicos de higiene em tempos normais, imagine em uma pandemia. Agora sofrem com o negacionismo de Bolsonaro, mas também com a demagogia do governador tucano que Tabata Amaral declarou concordar.

Se colocar contrária ao Bolsonaro, como faz Tabata Amaral em sua declaração desta quarta-feira, não é suficiente. O governador de São Paulo tampouco apresentou políticas para combater efetivamente a pandemia, pelo contrário, só fez demagogia com a vacina que segue escassa para a maioria da população, não estando garantida sequer para profissionais da saúde e pessoas do grupo de risco.

Defender e se colocar como ativista da educação, como Tabata Amaral faz, significa neste momento apoiar a greve dos professores estaduais. A deputada também diz ser ativista pelos direitos das mulheres, pois neste momento, tão próximo ao 08 de março, defender as mulheres significa justamente defender a maioria da categoria de educadores: professoras que hoje sofrem com o descaso e a obrigação de trabalharem sem segurança nesta reabertura irracional das escolas.

 
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