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AUXÍLIO EMERGENCIAL
Extrema pobreza cresce com fim do auxílio emergencial, por desprezo de Bolsonaro e Lira
Redação

Entre agosto de 2020 e fevereiro de 2021, cerca de 17,7 milhões de pessoas voltaram à pobreza, segundo dados projetados pela FGV. Em agosto do ano passado, a população pobre era cerca de 9,5 milhões: 4,52% do total de brasileiros. Em fevereiro deste ano, o número cresceu para 27,2 milhões: 12,83%.

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Mulheres lutam por cacho de bananas — Foto: Profissão Repórter

No período anterior à pandemia, em 2019, os dados consolidados apontavam para uma porcentagem de 10,97% dos brasileiros na extrema pobreza, que ganhavam menos que R$246 por pessoa.

Só no estado de São Paulo, também de acordo com a projeção da FGV, em fevereiro, em termos absolutos, haviam 1,79 milhões de pessoas em situação de pobreza e cerca de 394 mil novos pobres desde agosto 2020.

O governo Bolsonaro, aliado ao Lira e Pacheco no Congresso, querem aprovar a chamada PEC Emergencial, que vem como uma verdadeira bomba de ataques aos trabalhadores, e a usam como moeda de troca e chantagem para o governo destravar o auxílio emergencial, de apenas R$250.

No meio dessa pandemia, chegaram a implementar um auxílio que em 4 meses não chegou nem ao valor do salário mínimo, e oferecem como única saída o ataque generalizado aos serviços públicos, enquanto por outro lado se mantém o pagamento da Dívida Pública, dinheiro que vai diretamente para os bolsos dos banqueiros.

Os trabalhadores e todos aqueles que necessitam do auxílio emergencial, unificados, podem impor que se aprove um auxílio emergencial de verdade enquanto dure a pandemia. Atacando, aí sim, os lucros exorbitantes daqueles empresários que só crescem com a miséria da população.

Unificados, os trabalhadores podem impor a proibição das demissões e a revogação imediata de todos os ataques que foram aplicados nesse regime golpista, como as Reformas da Previdência e Trabalhista, a terceirização irrestrita, a PEC do Teto de Gastos e a Reforma Administrativa.

 
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