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PRIVATIZAÇÃO
Privatização da Eletrobras promete apagões e tragédias por todo o país
Redação

O Amapá é o alerta que a privatização da Eletrobras, só pode trazer mais apagões e tragédias, é preciso enfrentar esse grande ataque com a organização dos trabalhadores.

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(Rudja Santos/Amazônia Real/Divulgação)

Nesta terça, 23, o presidente da Câmara, Arthur Lira, disse que abrirá discussão sobre a privatização da Eletrobrás no Congresso já na próxima semana. Essa, junto ao avanço da privatização dos Correios, mostra toda sanha de Bolsonaro e do Centão, com seus líderes da Câmara e do Senado, em acelerar a venda das estatais a preço de banana ao capital estrangeiro. Mas a crise energética do Amapá dá sinais claros do que esse ataque pode produzir.

A crise de abastecimento elétrico que assolou o estado do Amapá é um dos maiores exemplos do que a privatização da Eletrobras pode trazer à população: apagão e mais tragédias. A população passou um total desespero, sem energia, água potável, comida, internet, sinal de celular ou qualquer tipo de comunicação. Enquanto bairros ricos, como o da família do então presidente do senado, Davi Alcolumbre, eram alimentados por energia.

A Gemini Energy, empresa estrangeira que atua nos 14 municípios amapaenses atingidos pelo apagão, foi alvo de críticas de diferentes lados por conta, entre outras coisas, da falta de equipamentos para solucionar prontamente o problema, surgido a partir de um incêndio que atingiu a subestação de Macapá. Diante das emergências, a estatal Eletrobras foi convocada para socorrer o estado por meio da Eletronorte, subsidiária que contratou unidades termoelétricas para reabastecer o estado.

Um exemplo claro de que a privatização dessa importante estatal só significaria mais precarização dos serviços levando a acidentes e desastres como esse. É o que tambem podemos ver com a privatização da Vale, levando a desastres como de Brumadinho e Mariana.

A Eletrobras começou a ser fatiada, vendida e desmontada há anos, se aprofundando a partir do golpe institucional de 2016, durante o governo Temer (2016-2018), (momento no qual a burguesia passou a precarizar com mais afinco do que já fazia nos governos do PT os direitos dos trabalhadores) e teve um novo salto no governo Bolsonaro, que agora, junto aos seus os líderes do centrão na Câmara e do senado acelera a privatização das empresas estatais para não deixar nenhuma dúvida em quem viu sua intervenção na Petrobras de que seu objetivo é vender a qualquer preço as estatais brasileiras e manter o pagamento da dívida pública. Tudo pra ficar de joelhos ao capital internacional.

Tragédias como do Amapá expressam que Bolsonaro, Mourão e todo regime não se importam com as vidas dos trabalhadores e povo pobre, é preciso que as centrais sindicais, que estão numa absoluta paralisia, organize os trabalhadores de todo país a partir de um plano concreto de luta, indo das palavras à ação.

 
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