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AUXÍLIO EMERGENCIAL
Lira e Rossi defendem respeito ao teto de gastos para calcular novo auxílio emergencial
Redação

Arthur Lira (PP) e Baleia Rossi (MDB), candidatos de Bolsonaro e do MDB, DEM e centrão, respectivamente, para a presidência da Câmara dos Deputados, ambos defendem o respeito ao absurdo teto de gastos para se calcular nova rodada do auxílio emergencial, enquanto a população amarga desemprego e miséria.

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Foto: Marcelo Camargo

Na Câmara, Arthur Lira (PP-AL) e Baleia Rossi (MDB-SP) defenderam o auxílio publicamente nos últimos dias. No Senado, o mesmo ocorreu com Rodrigo Pacheco (DEM-MG) e Simone Tebet (MDB-MS). Isso não se dá por benevolência, mas por necessidade manter a ordem social no marco do atual regime golpista, que pode ser ameaçado pela revolta da população perante o desemprego e a miséria após receber a última parcela do auxílio nessa quarta e se ver sem fonte de renda.

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Prova disso é que a defesa do auxílio não ameace o absurdo teto de gastos. Os concorrentes, porém, evitam apresentar uma proposta concreta para reduzir outras despesas, condição exigida pela regra que limita o aumento das despesas à inflação. Defendem que essa tarefa é do governo federal que, por sua vez, na figura de Paulo Guedes, condiciona o retorno do auxílio ao congelamento de verba da saúde e salário dos servidores públicos. Arthur Lira, inicialmente mas por pouco tempo, se mostrou reticente com essa proposta.

Um caminho alternativo, mas que é rechaçado pelo governo federal, é abrir um crédito extraordinário no Orçamento por medida provisória, com impacto no endividamento da União. Essa opção nada mais faria do que se voltar, igualmente, contra os serviços públicos, já que o pagamento religioso da ilegal, ilegítima e fraudulenta dívida pública é a principal justificativa para aplicar medidas de austeridade contra os trabalhadores.

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É de interesse não só do centrão e dos "golpistas institucionais" que haja uma continuação do auxílio emergencial. O governo federal e seus aliados tiveram seu melhor momento durante o pagamento do benefício no valor de R$600 reais. Por isso, apesar de indubitavelmente não haver nenhuma preocupação com a subsistência da população, é vital para um governo fortemente questionado investir em um novo pagamento do auxílio emergencial. No entanto, além de calcular um valor insuficiente, que deveria ser equivalente à média salarial no Brasil, as intenções do governo são financiar sua popularidade às custas de atacar o funcionalismo públicos e desmontar os serviços gratuitos para a população.

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