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De acordo com o governador de San Juan, Sergio Uñac, em entrevista coletiva: "Até o momento não há mortes, apenas duas crianças com traumatismo moderado e um idoso com traumatismo grave que está sendo transferido para o hospital".
Nas redes sociais, moradores de São Paulo e do Rio Grande do Sul afirmaram que também sentiram os tremores. "Estou em Santiago (no Chile) e foi horrível (...) Estou no 20º andar e por um momento eu achei que ia desabar tudo", publicou outra usuária do Twitter.
Segundo o Instituto Nacional de Prevenção Sísmica da Argentina, o terremoto ocorreu às 23h46 perto da cidade de San Juan de Media Agua. Em seguida, nas duas horas seguintes, foram registrados sete tremores secundários menos intensos, entre 3,2 e 4,9 graus pela escala Richter e com 8 a 15 quilômetros de profundidade.
Depois do terremoto mais forte, argentinos começaram a relatar nas redes sociais cortes de energia, danos a casas e lojas e rachaduras em estradas.
Especialistas dizem que a magnitude foi grande e a profundidade pequena, já que as ondas sísmicas viajam muitos quilômetros, ainda mais quando se trata de uma magnitude dessa envergadura. Por isso, usuários de redes sociais em San Juan e outras partes do país, como Córdoba (centro) e até mesmo em Buenos Aires, a mais de mil quilômetros do epicentro, disseram ter sentido o terremoto e alguns postaram vídeos mostrando episódios do tremor.
San Juan é uma das áreas com maior incidência sísmica na Argentina e é lá que em 1944 foi registrado o pior terremoto do país, que causou a morte de cerca de 10 mil pessoas.
(Texto com informações retiradas da agência Estado e agências internacionais).
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