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Manaus-AM novamente tem seu sistema de saúde em colapso por causa do crescimento do número de infecções pela COVID-19. Para o governo de Bolsonaro e Mourão, eles já fizeram o que poderiam fazer pela população. Realmente fizeram e ainda fazem. Deixam todos morrerem enquanto os capitalistas lucram com as vidas e exploração dos trabalhadores.
Veja aqui: Falta de oxigênio em Manaus é fruto da irracionalidade capitalista.
Enquanto o governo aumenta a taxa de importação de cilindros de oxigênio, a empresa que monopoliza a produção na região, White Martins, não cobre a demanda e pouco se importa com a vida daqueles que asfixiam até a morte. Médicos relatam o desespero que vivem para poder oxigenar manualmente os pacientes. Vidas são perdidas diante de seus olhos e já iniciam a aplicação de morfina para aqueles que sabem que não irão resistir devido a falta de estrutura para salvar vidas nos hospitais.
Agora, a falta de oxigênio coloca em risco 60 bebês prematuros que precisam disso para lutarem por suas vidas. Uma transferência emergencial foi requisitada, mas tal medida também coloca em risco a vida destes bebês que podem não aguentar a transferência.
O capitalismo não se importa com a vida, somente se importam com o lucro de poucos, mesmo que isso passe por cima de inúmeros corpos, até mesmo de crianças. E os governos - como Bolsonaro, Wilson Lima (PSC - governador do Amazonas) e David Almeida (Avante - prefeito de Manaus) -, militares, Congresso e STF também são culpados pela perda de todas as vidas e o colapso do sistema de saúde, exatamente por serem os garantidores dos lucros dos capitalistas.
A situação de Manaus escancara o absurdo da irracionalidade capitalista e dos governos que gestam o país em nome dos lucros e não das vidas. É preciso que se levante um plano emergencial para que todo os cilindros de oxigênio no país sejam confiscados e enviados aos hospitais. E ainda, toda a indústria que tenha estrutura para uma reconversão, opere sob controle dos trabalhadores para a produção imediata de oxigênio. É inaceitável que pessoas paguem com suas vidas, com a falta de ar, pelo lucro dos capitalistas.
Veja aqui: "É preciso um plano de emergência já para os hospitais de Manaus", diz Diana Assunção.
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