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VACINAÇÃO: CORONAVAC
Divulgada eficácia da Coronavac: vacina tem 78% de prevenção dos casos
Redação

Após serem muitas vezes adiados, na manhã de hoje finalmente ocorreu o anúncio da eficácia da Coronavac no Brasil, a vacina fabricada pela chinesa Sinovac com convênio com o Butantan obteve 78% de prevenção dos casos.

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O mistério em torno do número exato da eficácia da Coronavac finalmente chegou ao fim, com a revelação dos dados do estudo da vacina chinesa no Brasil. Ao todo 13 mil profissionais de saúde voluntários em oito estados brasileiros, receberam duas doses com 14 dias de intervalo entre elas, desses apenas 220 contraíram a Sars-Cov-2, numa taxa de 78%. O percentual se aplica à prevenção de casos leves da doença. Casos moderados e mortes foram completamente evitados no estudo.

Após seguidos adiamentos na apresentação dos resultados, agora o Instituto Butantan está apresentando os dados à Anvisa em busca do registro emergencial para que se possa iniciar a campanha. A corrida agora é para atender o cronograma estipulado por Doria, antes até de ter os dados de eficácia da vacina, mostrando que para ele a vacina é antes de tudo uma arma política na corrida eleitoral de 2022 com Bolsonaro.

Doria que administra o estado com o maior número de casos e mortes pela covid-19, busca usar da vacina para se qualificar como gestor competente frente ao fiasco do plano de vacinação de Bolsonaro que ainda não possui nenhum elemento concreto. Porém, é o mesmo governador que não tomou nenhuma das medidas anteriormente necessárias para a proteção das milhares de vidas perdidas, com a testagem massiva, a centralização dos leitos e equipamentos respiratórios, reconversão produtiva para atender toda a demanda por insumos e equipamentos; pelo contrário, Doria buscou acima de tudo garantir o interesse privados reabrindo o quanto antes a economia, assim como agora busca utilizar a vacina de forma demagógica. Frente ao novo crescimento de casos que assistimos, poderíamos estar numa situação muito melhor se Doria tivesse optado em ampliar de forma permanente a estrutura do SUS, contratando profissionais de saúde e reabrindo hospitais fechados, ao invés de construir hospitais de campanha.

 
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