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CORREIOS
Trabalhadores terceirizados dos correios entram em greve
Redação

A mobilização está em curso em Indaiatuba, interior de São Paulo. Os trabalhadores, que são responsáveis pela separação de sedex e encomendas estão a dois meses sem receber e entram em greve nesta terça-feira.

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(Foto: Arquivo Pessoal)

Como forma de protesto contra os atrasos, os trabalhadores paralisaram as atividades na noite de terça-feira e na manhã desta quarta no CTCE (Centro de Tratamento de Cartas e Encomendas). Nesse unidade, os terceirizados realizam um trabalho vital para o funcionamento dos Correios. Chegam a triar mais de 250 mil produtos por dia.

Os atrasos e a falta de pagamento de direitos trabalhistas são uma realidade cotidiana para toda a classe trabalhadora terceirizada e, no CTCE, em Indaiatuba, não é diferente. É comum que uma empresa terceirizada deixe de prestar serviços para os Correios, mas não quite as dividas trabalhistas com os trabalhadores.

No caso no CTCE a antiga empresa saiu em outubro e não pagou a rescisão. O problema se agrava porque a nova empresa que contratou os trabalhadores não tem pagado salários e outros benefícios . Alguns trabalhadores relataram que não recebem nada desde que a nova empresa entrou, há dois meses.

“Como o 5º útil foi na segunda-feira, o pessoal que consultou até o meio dia e viu que não caiu o pagamento já não foi. Então desde segunda-feira já diminuiu os funcionários. Na terça já foi um pouco menos, pois à noite o pessoal viu que o pagamento não caiu e ficou lá na frente. Hoje pela manhã já é o cúmulo do absurdo, dois meses sem salário", contou a funcionária Sheila Gomes.

De acordo com ela, até a manhã de hoje eles não haviam recebido qualquer resposta da empresa terceirizada e o pagamento não tinha sido feito.

"Até hoje nenhum representante da empresa foi lá, nem para cadastrar nossa digital. Deveria haver uma investigação, porque não é possível toda agência que eles contratam faz isso com os funcionários", comentou.

Por mais que os Correios aleguem que façam a fiscalização e que punam empresas que desrespeitem os contratos, essa situação de descaso e humilhação dos terceirizados é comum. Muitas vezes somente com mobilizações e greves a situação é revertida, até que entre uma nova empresa e descaso prossiga.

Por isso, ao mesmo tempo em que apoiamos a luta dos trabalhadores pelo pagamento dos salários atrasados, apontamos que é preciso também que nos organizemos por uma luta superior, pela efetivação imediata dos terceirizados dos Correios, com os mesmos salários e com todos os direitos dos trabalhadores efetivos.

Com informações do Jornal A CidadeOn, de Campinas

 
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