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Robinho, é condenado a 9 anos de prisão pelo estupro coletivo que participou na Itália
Redação

O crime ocorreu em 2013 e o caso se estendeu até então devido a burocracia judicial italiana. Esta não foi a primeira denúncia de violência sexual contra o jogador, em 2009 ele foi acusado pelo mesmo crime.

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Pedro Vilela/Getty Images

Robinho, foi condenado a nove anos de prisão em segunda instância pelo Tribunal de Milão pelo crime de violência sexual em grupo contra uma jovem de origem albanesa.

Esta não foi a primeira denúncia de violência sexual contra o jogador, em 2009 ele foi acusado pelo mesmo crime e conseguiu se safar após a alegar que a vítima havia mentido, simples assim, e o caso foi fechado.

Em outubro de 2020, o Santos Futebol Clube contratou Robinho demonstrando total desprezo pela vítima do jogador e sem se importar com o processo em andamento e o crime hediondo cometido.

Nesse mesmo mês , transcrições telefônicas foram divulgadas pelo G1 e mostram diálogos entre Robinho e Falco, cheio de afirmações pejorativas, humilhantes que culpabilizam a vítima e que são provas escandalosasdo brutal estupro praticado contra a jovem albanesa.

A repercussão negativa na mídia dos diálogos de Robinho com outro envolvido no crime, fizeram com que vários patrocinadores do Santos abandonassem o clube, o que pressionou o time da Vila Belmiro a colocar “panos quentes” e romper com Robinho, desfazendo o vínculo contratual.

Ainda nesta época o jogador teve novos áudios vazados nos quais se compara com Bolsonaro quanto aos ataques dirigidos à ele. Após toda essa repercussão o jogador ainda culpou o movimento feminista e sendo transfóbico: "Infelizmente existe esse movimento feminista, que não sei o que... Muitas mulheres que não são nem mulheres, para falar o português claro" .

É repudiável o tom de zombaria e culpabilização da vítima, uma prática realizada em muitos casos pelos próprios órgãos de justiça e pela polícia, legitimando a imposição de violências diversas às mulheres.

Nós do Esquerda Diário manifestamos nossa total solidariedade e apoio à jovem imigrante vítima desse bárbaro crime. Muitas mulheres que passam ou passaram pela mesma situação não conseguem denunciar seja por medo, vergonha ou pela segunda violência que muitas vezes passam ao realizarem uma denúncia de estupro, com o tratamento do aparato policial e até mesmo da justiça, como vimos também no escandaloso caso de Mari Ferrer. Nos apoiamos no exemplo recente, no qual o movimento de mulheres levou centenas às ruas do Brasil exigindo com a força da nossa luta justiça!

Veja também: Impor justiça para Mari Ferrer com a força da nossa mobilização! Abaixo o autoritarismo machista do judiciário!

 
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