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ELEIÇÃO RJ
Acusado de agredir a ex-mulher em mais de uma ocasião, Pedro Paulo (DEM) é nome forte para compor o governo de Eduardo Paes no Rio.
Redação

Nomeações de Eduardo Paes para sua equipe de governo corroboram a tese de fortalecimento do "centrão" também no Rio de Janeiro; o destaque fica com o agressor de mulheres Pedro Paulo, do DEM.

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Marcelo Carnaval/Agência O Globo

Seguindo a linha nacional de fortalecimento da direita tradicional e do chamado “centrão”, Eduardo Paes, do Democratas - partido do presidente da câmara Rodrigo Maia -, deve nomear uma equipe bem concentrada nas legendas mais conservadoras do país, como DEM, MDB, PSC, PSDB, PL entre outros, além de já buscar costurar uma situação amigável com Bolsonaro e outras figuras do Palácio do Planalto.

Nesta segunda-feira, 30, Paes praticamente selou a nomeação do deputado federal Pedro Paulo, também do Democratas, para assumir a Secretaria de Fazenda e Planejamento do seu novo governo; sendo coerente com suas posturas machistas - como no episódio que constrange repetidas vezes uma mulher negra dizendo que ela deveria “trepar muito” em seu novo apartamento, entregue através de um programa social - Paes abrigará em uma das principais secretarias de governo um notório agressor de mulheres.

Em 2015, em meio ao fortalecimento do nome de Pedro Paulo para substituir o próprio Eduardo Paes na prefeitura do Rio, uma denúncia de agressão contra sua ex-mulher, Alexandra Marcondes, veio à tona; a agressão ocorreu em 2010. Após a denúncia ter vindo ao conhecimento público, outro boletim de ocorrência foi descoberto, esse de 2008, em que Alexandra também o denunciava por agressão, essa ocorrida na frente da filha do casal.

O caráter machista e misógino de Paes, Pedro Paulo e toda essa trupe conservadora que governará o Rio de Janeiro a partir do próximo ano, substituindo o bispo da Universal e ultradireitista Marcelo Crivella, coloca em primeiro plano o protagonismo e a importância da luta das mulheres para derrotar a totalidade desse regime, que não subjuga apenas as mulheres mas também todo o conjunto dos trabalhadores, a população negra e LGBT. É nas ruas que devemos estar para fazer frente a mais essa faceta do regime golpista e conservador que, no Rio, se expressa agora na figura de Eduardo Paes e toda sua equipe.

 
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