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ELEIÇÕES 2020
Globo autoritária se nega a transmitir debate virtual entre Boulos e Covas
Redação

No twitter a hashtag #debateBoulosCovasonline rapidamente subiu ao primeiro lugar no país. A não substituição do debate presencial pelo online só tem uma explicação: o autoritarismo da mídia.

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O último debate da eleição municipal da capital paulista estava agendado para esta noite na TV Globo, TV de maior audiência do país. Porém, após resultado positivo do exame de Covid do candidato Guilherme Boulos do PSOL a emissora conhecida por sua atuação manipuladora em eleições e em todos processos políticos do país, incluindo o golpe institucional de 2016 resolveu que não haverá debate, em nenhuma modalidade. A globo ignora o pleito de vários milhares para que seja realizado o debate em modalidade virtual, uma medida democrática elementar que compartilhamos.

Só há uma explicação para a intransigência da Globo, o autoritarismo da mídia. Como de sua especialidade a TV Globo, uma concessão pública, furta o direito da população a formar sua opinião, buscando autoritariamente influenciar nos resultados. A postura da Globo não é exclusividade dela. Esta mesma semana as redes sociais reagiram rapidamente a manobras realizadas por jornalistas de outras emissoras estendendo o tempo da pergunta para deixar o candidato sem tempo de resposta.

Essas manobras da mídia acontecem em meio a um processo eleitoral em que se fortaleceram as forças golpistas não-bolsonaristas, tais como o judiciário, a mídia, e especialmente o DEM e outros direitistas herdeiros do partido da ditadura, a ARENA que agora se mascaram de “centrão”. A eleição acontece também com a vista grossa complacente do judiciário diante de graves denúncias de tentativa de compra de votos pelo tucano Covas, distribuindo cestas básicas em diversos bairros da cidade.

Essa luta suja das forças golpistas no pleito eleitoral paulista colocam em cores ainda mais vivas como é impensável construir ilhas de progressismo em qualquer cidade, por mais importante que seja, como a capital paulista, sem o enfrentamento com o conjunto do regime do golpe. Não há atalhos e aliados no judiciário, no DEM, na Globo, no empresariado, apesar da insistência da esquerda da conciliação de classes. Para o necessário enfrentamento com o bolsonarismo e também com o tucanato, exige-se um caminho de buscar fortalecer a auto-confiança e independência das forças da classe trabalhadora e da juventude se enfrentando com partidos burgueses, golpistas, aqueles que se dizem progressistas, mas apoiam a reforma da previdência, o impeachment, como aqueles que agora compõe a Frente Ampla de Boulos como o PDT, PSB, a REDE, é o oposto do caminho que está trilhando o candidato que se enfrenta com os tucanos neste segundo turno, um caminho de conciliação que não à toa está lhe rendendo elogios e manifestos de ricos empresários.

 
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