Foto: Bruno Campos/ JC Imagem
A batata teve uma alta de 20%, sendo o alimento que compõe a cesta básica que teve o maior aumento, seguido do óleo de soja (+12,5%), frango resfriado (+9%) e o arroz (+7,62%) que teve seu sétimo aumento consecutivo no ano.
Segundo dados do IBGE, no acúmulo de 2020 de janeiro a agosto, o preço do arroz teve alta de 19,2 %, em relação ao mesmo período de 2019.
Essa alta dos preços dos alimentos tem impacto muito maior nas contas dos trabalhadores e da população mais pobre. Nessa parcela, o salário e a fonte de renda que é menor e, muitas vezes, incertas, devido a informalidade, faz com que a alimentação e outras necessidade básicas, como transporte e moradia represente em seus salários a maior parte dos gastos, quando este não é insuficiente para adquirir produtos indispensáveis.
O auxílio emergencial de R$300, o qual o governo Bolsonaro não pretende prorrogar para 2021, está longe de ser suficiente para garantir o que é básico para uma família. Em meio a pandemia e ao elevado desemprego, o preço exorbitante da cesta básica é mais uma dificuldade enfrentada pela população trabalhadora que está em uma situação a cada dia mais insustentável, lutando contra a fome e a insegurança alimentar.
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Com informações de Folha de São Paulo
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