Imagem: Rovena Rosa/Agência Brasil
1. Prefeitura é investigada por corrupção na compra de materiais hospitalares durante a pandemia
A Operação Nudus investiga crimes de fraude em licitações, associação criminosa, corrupção e peculato em dois contratos com a Autarquia Hospitalar Municipal da Prefeitura de São Paulo, comandada por Bruno Covas. A investigação aponta que empresas que sequer possuíam experiência e capacidade técnica para a produção de materiais hospitalares foram favorecidas e o valor da contratação foi superior ao que deveria.
2. Situações insalubres e falta de materiais em Hospital de campanha com verba milionária
O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) apresentou em junho uma denúncia de irregularidades no hospital de campanha do Anhembi. O relatório indica que havia diversas situações no hospital que colocavam em risco a saúde dos pacientes e profissionais da saúde através de problemas de higienização e desinfecção, falta de ventilação, locais destinados para descanso e alimentação dos profissionais dentro de áreas contaminadas e falta de equipamentos básicos e EPIs. No entanto, o investimento inicial para a montagem do hospital foi de R$7,5 milhões e o custo de manutenção mensal era de cerca de R$28 milhões.
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3. Doria e Covas foram investigados por relação com máfia da merenda
Em 2018 tornou-se pública a máfia da merenda, que fraudava licitações e desviava verbas de merenda escolar junto com prefeituras em todo o estado de São Paulo. Na ocasião, foi realizada busca e apreensão na Secretaria Municipal de Educação e na sede da prefeitura, sob gestão de João Doria e Bruno Covas.
4. Gestão Covas paga OS por serviço que não existe
A Organização Social Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde (IABAS), que presta serviços para a Prefeitura, recebeu mais de R$81 mil da Gestão de Covas por serviço na área de saúde que não existe. O valor deveria ir para a gestão de um Centro de Convivência entre pacientes psiquiátricos e a população com atividades esportivas, culturais e profissionalizantes, no entanto, o centro ainda não existe.
5. Bruno Covas foi conivente com o cartel de empresas de ônibus em São Paulo
O cartel das empresas de ônibus atua há mais de 15 anos em São Paulo, com a conivência e colaboração de diversas prefeituras. Mesmo com tantas denúncias da máfia dos transportes em São Paulo, Bruno Covas contribuiu mantendo o contrato com essas empresas cuja corrupção permeia o valor de mais de R$1,8 bilhão, de acordo com o Ministério Público.
6. Covas é réu por improbidade administrativa no carnaval de SP
Bruno Covas, junto com João Doria e dois ex-secretários municipais viraram réus em processo que aponta beneficiamento ilícito da empresa Dream Factory em edital do carnaval de 2018 e 2019.
7. Covas é investigado por irregularidades na concessão de contrato para Zona Azul
No início do ano o Ministério Público entrou com ação contra Bruno Covas e dois secretários por corrupção na concessão da Zona Azul em São Paulo. A prefeitura é acusada de ter estabelecido cláusulas para a licitação que restringiam a concorrência, favorecendo a empresa Estapar, do grupo BTG Pactual, que já havia demonstrado interesse em administrar a Zona Azul desde antes do edital de concorrência pública ter sido publicado.
8. Ricardo Nunes, vice de Covas, está envolvido com máfia das creches
No ano passado, a Nikkey Serviços, empresa que tem como sócias a esposa e a filha de Ricardo Nunes (MDB), vice de Covas, recebeu R$50 mil de creches conveniadas com a Prefeitura para prestação de serviços sem licitação. As creches são controladas pela Associação Amigos da Criança e do Adolescente (Acria) e a presidente da associação é ex-funcionária de Ricardo Nunes.
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