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Porque as mulheres precisam lutar por uma nova Constituinte: ouça o que diz Diana Assunção
Redação
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Diana Assunção, que concorre às eleições para vereador em São Paulo pela Bancada Revolucionária de Trabalhadores do MRT, coloca que é preciso estar claro que no Brasil de hoje não é suficiente lutar somente contra Bolsonaro, mas sim enfrentar todo o sistema do golpe institucional, com esse judiciário e o congresso nacional, que estão todos unificados pra fazer cada vez mais ataques aos trabalhadores e as mulheres.

Frente ao escandaloso caso da sentença que absolveu o estuprador de Mari Ferrer, qualificando o ato como "estrupo culposo" demonstrando o cárater machista e autoritário do Judiciário brasileiro, e defendendo as mobilizações que tomaram parte em vários estados no Brasil exigindo justiça por Mari Ferrer, Diana coloca que: "Mais uma vez as mulheres se levantam contra esse sistema misógino representado pelo governo bolsonaro. A gente precisa acreditar nas nossas próprias forças pra conquistar nossos direitos e impor justiça." Pois as reformas aprovadas pelo governo Bolsonaro e Guedes, que atacam o conjunto da classe trabalhadora, atinge "em especial as mulheres trabalhadoras que sofrem com opressão de gênero, a exploração de classe e em grande parte com o racismo."

Por isso: "Não podemos aceitar que sejam essas instituições que sempre decidam os rumos do país e também das nossas vidas", e que seja nas ruas, sem repetir os erros do petismo, que as mulheres podem sair vitoriosas no enfrentamento necessário com o regime, pois a partir de um governo calcado na conciliação de classes o PT "fortaleceu o judiciário, o agronegócio e até a bancada evangélica fazendo do direito das mulheres moeda de troca. Basta de conciliação! Por isso as mulheres precisam lutar por uma nova Constituinte, com representantes eleitos pelo povo, que seja livre e soberana, imposta pela força da mobilização e que possa decidir os rumos do país anulando por exemplo todas as reformas e também garantindo nossos direitos mais sentidos, como o direito ao aborto legal, seguro e gratuito, além de uma reforma urbana radical pra garantir moradia digna para todas, o fim da precarização do trabalho e um verdadeiro plano de emergência contra a violência às mulheres."

Diana Assunção, trabalhadora da USP que há mais de dez anos fundou o grupo de mulheres Pão e Rosas e atuou em diversas greves e mobilizações dos trabalhadores de muitas categorias, está participando das eleições em São Paulo ao lado de Marcello Pablito, também trabalhador da universidade, e Letícia Parks, professora. Eles fazem parte do Movimento Revolucionário de Trabalhadores (MRT) e compõem a Bancada Revolucionária, uma candidatura coletiva que se propõe a ser uma voz dos trabalhadores contra Bolsonaro, Mourão e o regime do golpe.

 
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