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Bolsonaro envolve Abin e GSI para proteger Flávio no esquema das rachadinhas
Redação

Jair Bolsonaro reuniu-se com advogados de Flávio Bolsonaro, seu filho e senador do RJ, juntamente com o General Augusto Heleno, chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI) e Alexandre Ramagem, diretor da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN). A reunião, que não constou na agenda oficial do presidente, trataria de “irregularidades das informações constantes de Relatórios de Investigação Fiscal” produzidos por órgãos federais sobre o senador.

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No dia 25 de agosto, Jair Bolsonaro (sem partido) participou de uma reunião com os advogados de Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) e com as chefias das instituições de Inteligência GSI e ABIN para discutirem sobre os relatórios que os órgãos federais produzem sobre o senador.

Flávio Bolsonaro é investigado pelo MP por suspeita de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa, no escandaloso esquema das “rachadinhas”, operado pelo seu assessor Fabrício Queiroz quando ainda era, ainda então, deputado estadual pelo Rio de Janeiro. A investigação começou a partir de um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). O trabalho identificou “movimentações financeiras atípicas” de 75 assessores ou ex-assessores de deputados estaduais do Rio. O esquema consistia no recolhimento de parte do salário de colegas do gabinete para ser repassado para Flávio.

A utilização de órgãos do governo para favorecimento próprio e acobertamento de seus filhos não é uma novidade, visto a agravação da reunião ministerial do dia 22 de abril que foi publicada pela justiça e se tornou um escândalo. Nela, Jair Bolsonaro reclama da falta de informações entregues a ele e ameaça interferir em todas as agências e nos ministérios. Com seus aliados à frente das instituições de investigação, cada vez mais, Flávio Bolsonaro é blindado de qualquer investigação criminal.

Na câmara, inicia-se movimentações para instauração de uma CPI para apurar o caso, de acordo com o deputado Alessandro Molon (PSB), que declarou estar coletando assinaturas para isso. "É gravíssima a informação de que o presidente usou o cargo e as instituições para tentar livrar o filho de investigação criminal", escreveu o deputado em seu Twitter.

 
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