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CORONAVÍRUS
Segunda onda na Europa tem 1 milhão de casos na França e Espanha e lockdown na Irlanda
Redação

Nas últimas seis semanas os números de infectados pela Covid-19 na Europa têm subido exponencialmente, trazendo uma segunda onda da pandemia para o continente, que contabiliza mais de 10 mil infectados diariamente em muitos países. Já são diversos políticos testando positivo, países declarando toque de recolher e fechamento de estabelecimentos comerciais. A Irlanda é o primeiro país a declarar lockdown.

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Imagem: Mehdi Taamallah/NurPhoto via Getty Images

A Europa tem atravessado a segunda onda da pandemia do coronavírus, com recordes diários do número de infectados e mortos pelo vírus. Já no final de setembro, a OMS declarou que o continente europeu estava diante de um “cenário alarmante”.

Os motivos para a aceleração atual são diversos, mas vinculam-se especialmente à retomada das atividades após o fim do isolamento social, combinado à falta de medidas de prevenção adequadas que deveriam ser garantidas pelos governos para toda a população e agora estão cobrando seu preço.

Essa semana alguns países alcançaram mais de um milhão de casos confirmados, como é o caso da Espanha e França, que têm buscado evitar que os hospitais fiquem sobrecarregados como ocorreu nos meses de abril e maio, colapsando o sistema de saúde.

Diversas regiões têm aderido ao toque de recolher e fechamento de estabelecimentos a fim de evitar o aprofundamento da nova onda da covid-19.

Na Espanha, o ministro da saúde, Salvador Illa, declarou que a pandemia está fora de controle e portanto, “medidas drásticas devem ser necessárias”. O primeiro ministro, Pedro Sánchez, afirmou que irá prorrogar o bloqueio em Madri, que hoje é epicentro do surto, mesmo que essa decisão cause conflitos e divergências na política interna do país.

A França, país que também ultrapassou o número de mais de 1 milhão de infectados no continente, já está com toque de recolher nas principais cidades, incluindo Paris, capital francesa. Ainda nesta semana as autoridades de saúde devem anunciar mais restrições para todo o país.

A Irlanda é o primeiro país da União Europeia a impor um novo lockdown nesta semana, com diversos governos vizinhos considerando tomar a mesma decisão. Os estabelecimentos comerciais não essenciais serão fechados na Irlanda, assim como outros países do Reino Unido, como o País de Gales. Haverá pena de multas aos irlandeses que saírem de casa em um raio maior que cinco quilômetros e para atividade que não seja exercícios físicos.

Na Inglaterra, regiões que abarcam mais de 28 milhões de pessoas, incluindo a capital de Londres, estão sujeitas a medidas mais rígidas. Por enquanto o fechamento de bares, pubs e restaurantes foram determinados, sendo proibidas reuniões com mais de seis pessoas.

A Alemanha registrou mais de 7,5 mil novos casos em 24 horas, o segundo número mais elevado desde o início da pandemia no país. O ministro da saúde, Jens Spahn, que testou positivo para Covid-19 declarou que não está descartado adotar medidas rígidas em todo o país o quanto antes e não somente nas regiões mais alarmantes como a de Berchtesgaden, no sul do país.

Diversos países têm batido recordes diários, como é o caso da Itália, primeiro país da Europa atingido pela pandemia, que registra mais de 15 mil casos de contágio e 100 mortes nas últimas 24 horas, começando a adotar o toque de recolher na região de Roma.

A Bélgica contabilizou mais de 13 mil infecções e a ministra do exterior, Sophie Wilmes, está internada na UTI por conta da covid-19. Essa é a situação de diversos países europeus.

Na Rússia, apesar de ter apresentado 317 mortos em 24 horas, maior número diário desde o começo da pandemia, as autoridades descartaram a possibilidade de medidas de prevenção como paralisação de setores econômicos.

A pandemia já matou mais de 1,1 milhão de pessoas em todo o globo e mais de 41 milhões de casos de infecção foram diagnosticados.

Nessa segunda onda da pandemia na Europa, os governos declaram que percebem que estão atravessando um momento diferente da pandemia. Mais testes estão sendo feitos se comparado aos meses de abril e maio, por isso, mais casos positivos estão sendo notificados.

Mesmo assim, os impactos e consequências já estão se mostrando na realidade da população, com contágios e mortes altíssimos todos os dias.

 
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