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Congregação da Faculdade de Educação da USP se posiciona contra a Reorganização escolar de Alckmin
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Foi aprovada na Congregação da Faculdade de Educação da USP uma moção contra a reorganização escolar que o Governador Geraldo Alckmin (PSDB) pretende implantar. A proposta veio do Representante Discente Heitor Carneiro. Sobre isso, ele afirmou:

“Acredito que, como representante dos estudantes, é meu papel tensionara Congregação a se posicionar em relação aos ataques que vêm acontecendo no cenário educacional. Diante da reorganização escolar, proposta pela Secretaria Estadual, que significa o fechamento de escolas, demissão de professores e funcionários e aumento ainda maior da precarização do ensino, propus que escrevêssemos uma nota repudiando tal medida. A nota foi aceita, e consegui que discutíssemos vários pontos importantes para colocar no texto. Infelizmente, a reunião aconteceu antes que os secundaristas demonstrassem sua força e determinação de luta com as ocupações de suas mais de 60 escolas, e esse tema não pôde ser incorporado.Mas o exemplo deles não vai passar em branco, e nós universitários vamos dar todo o apoio para fortalecer e unificar as lutas pela educação pública em todos os níveis”

O conteúdo da moção segue na íntegra:

Manifestação da FEUSP sobre a Reorganização das Escolas Estaduais de SP

A Congregação da Faculdade de Educação da USP, em sua 468ª Reunião Ordinária realizada em 29/10/2015, deliberou pela aprovação do seguinte Documento:

A Congregação da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (FEUSP) vem a público manifestar sua indignação e veemente repúdio em relação à Reforma Educacional apresentada pela Secretaria de Estado da Educação de São Paulo (SEE/SP) que, baseada na separação das escolas por nível de ensino, acarretará o fechamento de inúmeros estabelecimentos.

Entre outras evidências, nas medidas tomadas, chama a atenção o descaso e o desrespeito às crianças e aos jovens, estudantes das escolas públicas, bem como a seus familiares e ao conjunto dos professores e funcionários que trabalham nos locais, que encerrarão abruptamente o atendimento em 2016, provocando sua remoção forçada e previsível desemprego, e a junção impositiva de turmas de estudantes.

A SEE/SP, nesta forma autoritária de agir, sem que qualquer diálogo tenha sido feito com os diretamente atingidos, nega, na prática, a educação como direito social fundamental, tratando-a na perspectiva da lógica mercantil e colocando a população e os profissionais diretamente atingidos como cidadãos de segunda categoria, além de praticar uma agressão a todos os que trabalham em prol da educação pública de qualidade.

 
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