Somente de abril até julho a fortuna desses 2.189 super-ricos aumentou de 8 trilhões de dólares para 10,2 trilhões. Os que mais enriqueceram estão nos setores industriais, de tecnologia e de saúde, com um aumento de suas riquezas em 44%, 41% e 36%, respectivamente.
Já no Brasil, que é um dos países com os maiores níveis de concentração de renda do mundo - no ano passado, os 1% de ricos concentravam mais de 28% das riquezas do país -, durante a pandemia também houve o aumento das fortunas desses bilionários que atualmente concentram 176,1 bilhões de dólares, o que significa um aumento de 38% de 2019 para 2020.
Esses dados contrastam radicalmente com o crescimento do desemprego, da precarização da vida e da fome que acomete cada vez mais uma parcela maior da população mundial. De acordo com a ONU, mais de 820 milhões de pessoas passam fome no mundo, quantidade que aumentou em 10 milhões somente em 2019.
No Brasil e no mundo, bilionários lucram com a crise sanitária que já atinge a marca de mais de 35 milhões de contaminados e de mais de 1 milhão de mortos em decorrência da covid-19 no mundo todo.
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