Foto: André Ávila / Agencia RBS

Inicialmente, haviam cinco tendas de triagem para COVID-19 na capital gaúcha. No começo da semana foi fechado uma das estruturas, localizada no Grupo Hospitalar Conceição (GHC), o que causou aumento na procura das demais tendas, localizadas nos hospitais Vila Nova e Restinga e nas unidades de saúde da Bom Jesus, da Lomba do Pinheiro e da Cruzeiro do Sul.

Agora, em mais um ataque aos trabalhadores e à população pobre de Porto Alegre, Marchezan fechou a tenda de atendimento localizada na região da Cruzeiro.

No dia primeiro de outubro, o contrato da empresa terceirizada que gerenciava o PACS (Pronto Atendimento Cruzeiro do Sul) foi encerrado. Com isso, começaram a chegar denúncias sobre falta de médicos e de testes na tenda que atendia diariamente inúmeras pessoas para fazer triagem e testagem em uma das principais unidades de saúde da cidade.

Na mesma semana em que as aulas presenciais são liberadas sem responsabilidade nenhuma por parte do município ou do estado, mais uma unidade de atendimento à saúde da população é fechada.

É um enorme descaso com os trabalhadores que precisam sair de suas casas todos os dias para trabalhar sem recebimento de EPIs adequados. Quando precisarem não terão acesso a atendimento gratuito para a COVID, terão que ficar em filas enormes como já está acontecendo, por responsabilidade direta de Marchezan, que segue seu objetivo de privatização da saúde na cidade. Esse é o “bom resultado” para a saúde em Porto Alegre, mencionado por Marchezan no primeiro debate dos candidatos à prefeitura.

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