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Esporte
Carol Solberg diz “fora Bolsonaro” e Confederação Brasileira de Vôlei a repudia em nota
Redação

Jogadora de Vôlei de praia Carol Solberg, de 33 anos, é filha de Isabel, ex-atleta da seleção brasileira de vôlei na década de 1980 se posicionou contra Bolsonaro durante a entrevista das jogadoras, que tradicionalmente é realizada depois das partidas.

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O Circuito Brasileiro de vôlei de praia tem como seu principal patrocinador o Banco do Brasil, que inclusive estampa sua marca nos uniformes dos atletas. Carol Solberg (RJ), que forma parceria com Talita teve a vitória sobre Juliana/Josi (SC/CE), por 2 a 0, na disputa do terceiro lugar, ao receber o microfone de Talita durante a entrevista gritou: “Só para não esquecer: fora, Bolsonaro!”

O tornei ocorreu no Centro de Desenvolvimento de Voleibol, em Saquarema, no Rio de Janeiro e teve seu encerramento neste domingo dia 20, foi transmitida pela televisão, pois não contou com a presença de público nas arquibancadas em uma espécie de "bolha" montada pela Confederação Brasileira de Voleibol, que emitiu nota de repúdio à jogadora e ameaça punir a atleta.

Confira a nota da CBV:
"A Confederação Brasileira de Voleibol (CBV), vem, através desta, expressar de forma veemente o seu repúdio sobre a utilização dos eventos organizados pela entidade para realização de quaisquer manifestações de cunho político.
O ato praticado neste domingo (20.09) pela atleta Carol Solberg durante a entrevista ocorrida ao fim da disputa de 3º e 4º lugar da primeira etapa do Circuito Brasileiro Open de Vôlei de Praia – temporada 2020/2021, em nada condiz com a atitude ética que os atletas devem sempre zelar.
Aproveitamos ainda para demonstrar toda nossa tristeza e insatisfação, tendo em vista que essa primeira etapa do CBVP Open 2020/2021, considerada um marco no retorno das competições dos esportes olímpicos, por tamanha importância, não poderia ser manchada por um ato totalmente impensado praticado pela referida atleta.
Por fim, a CBV gostaria de destacar que tomará todas as medidas cabíveis para que fatos como esses, que denigrem a imagem do esporte, não voltem mais a ser praticados".

No mesmo momento que atletas nos EUA se posicionam contra a violência policial e repudiam as morte de negros e exigem respostas das autoridades do estado, no Brasil atletas podem sofrer punições por declararem suas posições políticas.

 
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