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INTERVENÇÃO DE BOLSONARO NA UFRGS
Contra a intervenção bolsonarista na UFRGS, todos ao ato nesta quinta às 13h na reitoria!
Redação Rio Grande do Sul

Todos ao ato nesta quinta (17) contra a intervenção de Bolsonaro na UFRGS e a escolha de Bulhões, último colocado em uma eleição já antidemocrática para assumir a reitoria.

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Imagem: EVARISTO SA - AFP /MARIANA CARLESSO - JC

Em mais um ataque, Bolsonaro agora nomeia um interventor na UFRGS! Carlos Bulhões, professor do Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH), e sua vice, Patrícia Helena Lucas Pranke, foram os menos votados na consulta acadêmica promovida pela UFRGS e na eleição do Conselho Universitário (Consun). Ainda assim, ignorando completamente o processo de consulta universitário, o deputado reacionário Bibo Nunes (PSL-RS) já havia colocado o interesse na nomeação de Carlos Bulhões à reitoria, ratificado, hoje, por Bolsonaro.

O governo reacionário de Bolsonaro com certeza foi marcado pelo obscurantismo e pelos duros ataques à educação! As universidades federais, que foram alvo claro dos ataques, tanto estruturais quanto até mesmo públicos, são vítimas da sanha dos barões da educação privada, aos quais Bolsonaro é servil. Agora, em mais uma onda de ataque as universidades públicas, vêm realizando diversas nomeações escandalosas de interventores nas reitorias, interventores esses que se encontrem o mais alinhados possíveis com sua perspectiva de colocar ataques às respectivas universidades, a despeito da ordem das listas tríplices, desrespeitando totalmente a autonomia universitária. O processo da lista tríplice, em si, já representa um problema profundo, onde as eleições da reitoria já é um processo antidemocrático, onde o voto dos estudantes e trabalhadores que são a larga maioria da universidade tem menos peso do que os professores, onde inclusive a chapa eleita do Rui Opperman, não foi a mais votada. Isso faz parte de uma estatuinte arcaica, herança da ditadura militar que dura desde então. Essa é a primeira intervenção que ocorre desde o governo do Sarney em 1988.

Talvez lhe interesse: A história da última intervenção nas eleições para reitoria da UFRGS em 1988

Não podemos aceitar os ataques políticos dirigidos aos jovens, estudantes, trabalhadores, e o povo de conjunto. Frente a uma situação reacionária em que se encontra o país, Porto Alegre mostra o exemplo de diversos focos da resistência como a luta dos rodoviários da Tinga pela readmissão de Digão, demitido político, e contra o plebiscito que aplica cortes de salários; e como a luta dos trabalhadores do IMESF contra a extinção que Marchezan quer aplicar. A aliança entre trabalhadores e estudantes é um exemplo de resistência contra todos esses ataques.

Chamamos ao ato, amanhã (17) às 13 horas na reitoria! Contra os ataques de Bolsonaro, dos reacionários e dos capitalistas, não ao intervencionismo na UFRGS e nas universidades públicas!

 
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