Durante o ato estadual dos trabalhadores dos Correios, os ecetistas realizaram uma perfomance para denunciar os responsáveis pelos ataques que a categoria vem sofrendo. Carregando um caixão com as fotos de Bolsonaro e também do general Floriano Peixoto, presidente dos Correios, os trabalhadores dançavam ao som da "música do caixão", que ficou conhecida durante a pandemia.
Os ecetistas, parte das categorias essenciais que mesmo em meio pandemia não puderam fazer quarentena, estão sendo atacados pelo governo Bolsonaro que quer alterar 70 pontos do acordo coletivo dos trabalhadores descontando a crise neles, enquanto buscam entregar os Correios de vez para as mãos de empresas privadas para direcionar ainda mais recursos para o pagamento da dívida pública.
É preciso cercar a greve dos Correios de solidariedade pois são eles que nesse momento estão na linha de frente, resistindo contra o discurso de privilégios do governo, que quer rebaixar o nível de vida dos trabalhadores de conjunto retirando direitos da base do funcionalismo, como através da reforma administrativa, enquanto isenta políticos, juízes e militares e entrega todos os recursos para as mãos dos banqueiros através do pagamento da dívida pública.
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