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QUE OS CAPITALISTAS PAGUEM PELA CRISE
Elon Musk ataca os povos oprimidos: “Vamos dar golpe em quem quisermos! Lide com isso”
Redação

Elon Musk, a quinta pessoa mais rica do mundo segundo a Forbes, desmascarou o golpismo do seu próprio país, os EUA, na América Latina.

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Imagem: Brendan Smialowski/AFP

Esse porco capitalista, que quer sugar o suor e sangue da classe trabalhadora, sugeriu que outro projeto de lei do governo americano para ajudar a impulsionar a economia do país “não seria de interesse do povo”.

Um internauta o confrontou:

“Você sabe o que não interessa às pessoas? O governo dos EUA organizando um golpe contra Evo Morales na Bolívia para que você possa obter lítio lá”. E Musk rebateu: “Vamos dar golpe em quem quisermos! Lide com isso.”

A Bolívia fechou em novembro uma negociação de lítio com a empresa alemã ACI Systems Alemania (ACISA). A Tesla é um dos clientes da ACISA e, por essa via, é beneficiária direta do golpe de estado.

Como apontou Carlos Cornejo, da Bolívia da LOR-CI, organização irmã do MRT no país andino, "O imperialismo que assassinou George Floyd no EUA é o mesmo que impulsionou golpe na Bolívia”. Devemos lutar por um programa para que sejam esses capitalistas, que demonstram novamente do que são capazes para preservar seus lucros, que paguem pela crise.

O país que em novembro do ano passado sofreu um Golpe de Estado arquitetado entre a direita reacionária, igrejas e o empresariado agroindustrial, com forte cunho racista, que entre outras manifestações foi selado com a queima da Wiphala, a bandeira de luta dos povos indígenas andinos, enfrenta agora uma situação de caos socioeconômico, diante da crise do coronavírus, onde o sistema de saúde já defasado entrou em colapso, hospitais fecham pela contaminação de equipes inteiras, as pessoas começam a velar seus mortos nas ruas ou guardá-los em casa durante dias pela falta de assistência do governo, e a população indígena que há séculos vive em sua maioria marginalizada, ocupando os piores postos de empregos ou em trabalhos informais, sem acesso a saúde, educação e condições básicas de vida, sai às ruas em plena quarentena para protestar por saúde, renda digna para sobreviver na quarentena e pela insatisfação com o governo golpista de Jeanine Áñez.

Áñez, desde que se autoproclamou presidente da Bolívia, toma medidas que atingem duramente aos povos indígenas do país, e promoveu um massacre contra os grupos que saíram às ruas se colocando contra o golpe, como foi no assassinato de dezenas de pessoas em Sencaba e El Alto. Mas o MAS, partido de Evo Morales que ocupou a presidência por 14 anos com um discurso pró-indígena, não tomou nenhuma medida para atacar o racismo gritante da Bolívia de forma estrutural.

 
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