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PANDEMIA
Minas Gerais bate recorde com 95 mortes em 24 horas enquanto Zema ataca a previdência
Redação

Nessa quarta, 22, foi registrado o maior número de vidas perdidas em um dia no estado de Minas Gerais desde 9 de julho, com 3.175 casos de infecção a mais e chega a 2.166 mortes desde o início da pandemia. Enquanto isso, Zema avança na reforma da previdência contra os servidores públicos, e Kalil faz discursos demagógicos.

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Segundo o boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) na manhã desta quarta-feira (22), 95 pessoas foram a óbito pela covid-19 em Minas Gerais nas últimas 24 horas. Esse é o maior número de vidas perdidas no período de um dia desde 9 de julho, que havia registrado 90 óbitos.

Assim, a quantidade de pessoas que perderam a vida no estado chegou a 2.166 desde o início da pandemia em março. Os infectados somam 98.741, o que significam 3.175 casos a mais com relação ao último boletim divulgado na terça (21).

Enquanto isso, Zema avança com a reforma da previdência no estado, que arranca os direitos dos servidores públicos, inclusive os da área da saúde, em plena pandemia.

Belo Horizonte, capital do estado, é a que registra mais casos, com 13.691 casos e 398 mortes. Uma decisão judicial essa semana permitiu a abertura de bares, restaurantes e lanchonetes, mas ainda segue em discussão. O prefeito Alexandre Kalil faz um discurso demagógico pedindo à população para ficar em casa, mesmo que para grande parte da população essa não seja uma escolha, mas uma necessidade para conseguir pagar as contas visto a insuficiência do auxílio emergencial do governo Bolsonaro.

O secretário de Estado de Saúde, Carlos Eduardo Amaral, disse em coletiva na Cidade Administrativa que o alto número tem a ver com atrasos na notificação dos municípios, onde os óbitos passam por avaliação e confirmação. Sem entrar no mérito de como a fala do secretário é fria e burocrática em relação aos números de vidas perdidas, tal declaração é descabida visto que os números em todo o estado são subnotificados devido a falta de testes.

O coronavírus e o descaso dos governos com a vida da população já fez vitimas em 780 dos 853 municípios mineiros, com mortes registradas em 350 cidades. Uberlândia vem em segundo lugar em número de mortes, com 10.732 casos e 175 mortes.

É urgente um programa emergencial para impedir que esse verdadeiro massacre prossiga, enquanto os interesses dos capitalistas são colocados em primeiro lugar. Zema é responsável por esse cenário brutal, mas não está sozinho. Bolsonaro e seu governo de militares desdenham a gravidade da situação, e até mesmo poupam recursos quando se trata da pandemia, estão na mesma linha dos governadores e dos dirigentes do Congresso, com Maia à cabeça.

Eles buscam aproveitar a situação para atacar direitos dos trabalhadores e, em alguns casos, se colocam como responsáveis na gestão da crise, mas estão deixando ela "rolar" e ir traçando uma trilha de sangue. Por isso é urgente que o grito pelo fora Bolsonaro e Mourão ganhe força, e que a classe trabalhadora se coloque em ação para defender uma saída verdadeiramente consequente para essa crise. Por isso nós do Esquerda Diário defendemos uma Assembleia Constituinte, que seja livre e soberana, e permita que os próprios trabalhadores e oprimidos decidam os rumos do país e não que os capitalistas sigam nos fazendo pagar por suas crises.

 
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