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DESEMPREGO NA AMÉRICA LATINA
Agência da ONU diz que 8,5 milhões perderão empregos no Brasil, Argentina e México
Redação

A Cepal, a Comissão Econômica das Nações Unidas para a América Latina e o Caribe, divulgou previsões de duras consequências para países da América Latina no próximo período, com perda de milhões de empregos e aumento da desigualdade e da pobreza.

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Segundo o grupo, haverá 45,5 milhões de novos pobres em Brasil, Argentina e México, e 8,5 milhões de pessoas podem perder seus empregos. O relatório mostra uma previsão de enorme queda do PIB, e de retração da indústria nesses países, gerando altas enormes de desemprego.

“A produção industrial do México caiu 29,3% em abril em relação ao mesmo mês do ano passado, enquanto a atividade total da economia no mesmo período diminuiu 26,4% na Argentina, 15,1% no Brasil, 14, 1% no Chile, 20,1% na Colômbia e 40,5% no Peru”, afirma o relatório da Cepal. Com base nesses dados, a agência projeta, para o conjunto da região, “uma queda média do PIB de 9,1% em 2020, com reduções de 9,4% na América do Sul, 8,4% na América Central e no México e 7,9% no Caribe”.

Os números apontados pelo relatório expõe a consequência, não da pandemia, mas sim das políticas que governos assumem frente à crise, e que descarregam as consequências econômicas e sociais nas costas da classe trabalhadora.

Não é a toa que existam previsões como esta, num cenário em que, pensando o Brasil, por exemplo, estão sendo brutalmente aplicadas as MPs de Bolsonaro, que se dizem ser uma forma de evitar as demissões, mas geram um alto número de reduções salariais, suspensões de contratos e não proíbem demissões.

O desemprego cresce no Brasil e na América Latina, com patrões demitindo e colocando famílias na rua, como faz a Latam, por exemplo, e hoje no Brasil, se somado com o desalento (aqueles que deixaram de buscar emprego), já soma metade da população economicamente ativa no país.

Em meio à trégua vigente no Brasil, entre Bolsonaro e Militares com os outros poderes, se aproveita o momento para avançar com ataques que são interesses comuns das forças burguesas. “Passar a boiada” como disse o Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, não apenas com desregulamentação de leis ambientais, mas com novas flexibilizações de direitos trabalhistas, para que as consequências da economia capitalista sejam pagas pelos trabalhadores e pela população pobre, com ainda mais precarização de suas condições de vida.

 
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