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RACISMO
Dezenas de jovens se manifestam contra o racismo no Assai de Mauá
Redação
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Ontem (09) em torno de 60 pessoas se posicionaram em frente ao Assaí contra o caso de racismo devido a acusação de seguranças que acusaram um jovem negro a portar uma arma dentro do supermercado, sendo um mentira, situações como essas são recorrentes e negras e negros estão expostos a casos como esses de racismo, além de ter que enfrentar a violência policial e a precarização do trabalho que atinge em sua maioria também os negros.

Acompanhamos no dia 07 de julho o caso de Alan, negro e LGBT, que ao entrar no mercado Assai para comprar alimentos e ter decidido voltar outro dia devido a lotação do supermercado, ressaltando que aglomeração em supermercados ainda é um vetor de contaminação pelo novo coronavírus, foi seguido por seguranças que o acusaram de portar uma arma, mesmo após ele já ter saído do supermercado.

Os seguranças o abordaram não o deixando sair do local, o argumento dos mesmos era uma “denúncia” de uma mulher que alegou aos seguranças que o viu sair do mercado portando uma arma, nesse sentido Alan só pôde sair com a chegada da polícia após esclarecimentos.

A acusação se mostrou falsa, pois os seguranças e câmeras não conseguiram mostrar que Alan estava armado, ou seja, mais uma vez um jovem negro é atingido pelos golpes do racismo legitimado por esse sistema capitalista.

Acompanhamos o levante negro nas ruas do EUA devido ao assassinato brutal de George Floyd, alcançando vários países inclusive o Brasil com seu reflexo na paralisação dos entregadores que levaram consigo “vidas negras importam” em toda paralisação, expressando que nós trabalhadores, negros e negras, não vamos nos calar frente a esses ataques, exemplo disso, homens, mulheres, jovens se posicionaram em protesto contra esse absurdo caso de racismo ocorrido no mercado Assaí, mostrando a todos que ali estavam a importância de reivindicarmos o fim desse sistema que legitima toda e qualquer ação contra o povo negro, nesse marco, o ato de ontem deixa claro pra nós trabalhadores, negros, negras, brancos, LGBT’s, que a única saída para vencer esses ataques e eliminar de uma vez por todas as mazelas que sofremos devido a esse sistema é se organizar como classe, lutando pelas vidas negras que diariamente sofrem todos os ataques possíveis na sociedade, incluindo a bala da polícia que invade nossos corpos e nossas casas com frequência.

Nesse marco, aproveitamos aqui, para fazer um convite a todos e todas, para participar do ato simultâneo internacional pela nossa rede de diários, contando com a presença de trabalhadores de vários países para dizer basta de violência policia, basta de racismo e de capitalismo neste sábado, dia 11 de julho às 15 horas em nosso canal do youtube.

Nossas vidas valem mais que os lucros deles! Vidas negras importam!

 
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