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Produção industrial recua em 15 dos 24 ramos avaliados pelo IBGE em setembro
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"O setor automotivo é no qual os trabalhadores vem sendo mais atacados pelas propostas de redução de jornada de trabalhão e de salário com o Programa de Proteção ao Emprego (PPE), articulação dos sindicalistas da CUT para proteger os empresários. As demissões também vêm sendo massivas no setor e só este ano milhares de trabalhadores fizeram greve e se colocaram em luta contra os ataques"

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Redação

A queda de 1,3% na produção industrial em setembro ante agosto foi consequência das perdas registradas em 15 dos 24 ramos pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A principal influência negativa foi do recuo de 6,7% registrado pela atividade de veículos automotores, reboques e carrocerias. No mês anterior, o segmento já tinha verificado queda de 9,8%, o que resultou numa perda de 15,9%. Na passagem de agosto para setembro, a redução na produção de automóveis eliminou a ligeira recuperação da fabricação de caminhões.

"Nos caminhões há algum movimento positivo, mas totalmente insuficiente para reverter o comportamento negativo para esse produto no ano", disse André Macedo, gerente da Coordenação de Indústria do IBGE. "O resultado negativo de veículos automotores do mês (de setembro) é claramente por causa de automóveis", emendou.

O setor automotivo é no qual os trabalhadores vem sendo mais atacados pelas propostas de redução de jornada de trabalhão e de salário com o Programa de Proteção ao Emprego (PPE), articulação dos sindicalistas da CUT para proteger os empresários. As demissões também vêm sendo massivas no setor e só este ano milhares de trabalhadores fizeram greve e se colocaram em luta contra os ataques.

Outras contribuições negativas importantes em setembro foram de máquinas e equipamentos (-4,5%), metalurgia (-3,1%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (-4,2%), produtos alimentícios (-0,5%), celulose, papel e produtos de papel (-1,9%), produtos de borracha e de material plástico (-1,6%) e produtos de metal (-1,7%).

Os trabalhadores do ABC impediram as demissões com muita luta, mesmo sendo em alguns caso sindicatos dirigidos pela CUT. Para ir além de conquistas importantes , mas apenas em algumas fábricas, para barrar as demissões do conjunto das categorias de trabalhadores industriais é preciso superar a burocracia, denunciando suas ligações com o governo e seus projetos traidores e unificar todos os trabalhadores, efetivos e terceirizados.

Essa é uma tarefa fundamental para que os trabalhadores avancem em uma luta independente que possa derrotar as demissões, mas também todo o ajuste fiscal do governo, da direita e fazer com que sejam os geraram a crise, ou seja os ricos capitalistas, os que paguem pela crise.

 
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