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SÃO PAULO
Na Praça Roosvelt, trabalhadores da saúde protestam e homenageiam vítimas da Covid-19
Redação

No dia que o estado de São Paulo registrou o 2° maior número de mortes em um dia por Covid-19, trabalhadores protestaram e homenagearam os mais de 12.000 mortos no Estado. Protestos como este foram realizados por todos pais denunciando o fato do Brasil ser um dos países com maior número de trabalhadores da saúde mortos pela pandemia, responsabilizando o governo Bolsonaro e seu autoritarismo pelo número absurdo de 1 milhão de casos e 50 mil mortes no país.

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Foto: Lincon Zarbietti - Agência de fotografia/Estadão conteúdo

Em São Paulo, o protesto silencioso carregava cruzes que simbolizavam as mortes que poderiam ser evitadas e acusaram o governo Bolsonaro de possuir uma política genocida frente a pandemia. Acusaram, os militares no Ministério da Saúde de atrapalharem os trabalhos da saúde e repudiaram as declarações hostis de Bolsonaro, aliados e seguidores contra os trabalhadores da saúde e das absurdas invasões de hospitais.

As manifestações foram organizadas pela Associação Brasileira de Médicas e Médicos pela Democracia e pela Rede Nacional de Médicas e Médicos Populares e, também produziram um manifesto exigindo valorização das categorias da saúde, investimento no SUS, EPIs urgentes e mais leitos.

A situação no Estado de São Paulo frente a crise sanitária é dramática uma vez que na semana em que se registrou recordes de mortes e de casos a taxa de lotação chega à marca de 70% com quase 15 mil internados. Os trabalhadores da saúde, linha de frente do combate a pandemia, são fundamentais na luta contra a administração assassina que Bolsonaro e governadores fazem frente a crise sanitária. Suas ações por melhores condições de trabalho e respostas sérias, como testes massivos e EPIs, são imprescindíveis para se colocar um basta nas milhares de vidas ceifadas, não só pelo vírus, mas pelas políticas de Bolsonaro e governadores. Enquanto, no pais todo assistimos políticas de reabertura e flexibilização irresponsáveis, ataque aos direitos dos trabalhadores e ausência de teste massivos, os trabalhadores da saúde mostram que só ação dos de baixo pode trazer uma resposta real a crise sanitária.

 
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