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PORTO ALEGRE
É preciso unir forças no domingo em Porto Alegre, e não dividi-las como quer a CUT
Valéria Muller
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Foto: Brasil de Fato

No mesmo fim de semana em que estão prometidos diversos atos espalhados pelo país, concentrados no domingo, em Porto Alegre a CUT, Frente Povo Sem Medo e outras organizações chamaram um ato para o sábado (06/06), ao invés de unificar forças com os atos que já estão ocorrendo há semanas no domingo (07). Escrevemos essa nota com o intuito de fortalecer os atos de domingo contra Bolsonaro, Mourão, o racismo e todos os setores que vêm despejando a crise econômica nas costas dos trabalhadores e do povo negro. É preciso unir forças nesse momento e não dividi-las!

Está sendo chamado um ato para o domingo, às 13h, na Praça do Tambor, em defesa das vidas negras, no centro de Porto Alegre. Ao mesmo tempo, ocorrerão atos antifascistas por todo o país, e na capital gaúcha haverá a unificação das forças. O caminho para combater o racismo e os ataques do governo Bolsonaro é o da unificação de forças, e não o da divisão, como fazem a CUT e outros setores. Nacionalmente, na verdade, estamos vendo que alguns partidos de oposição a Bolsonaro estão defendendo a linha de esvaziar as ruas nesse domingo, fazendo o que Bolsonaro e os racistas mais querem. Assim, com as ruas vazias, eles conseguem passar com menos resistência a sua “boiada”. Por outro lado, nas últimas semanas estamos vendo atos grandes ocorrendo, como em Manaus, São Paulo, Curitiba, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.

Os atos antifascistas em Porto Alegre e outros lugares vêm sendo organizados de modo a garantir todas as medidas de segurança sanitária, como o uso de máscaras e o necessário distanciamento. Ao mesmo tempo orienta-se que grupos de risco, ou pessoas que moram com grupos de risco, não participem ativamente das caminhadas.

- Leia mais aqui: "Vamos nas manifestações de domingo contra o racismo e por uma nova Constituinte contra Bolsonaro", diz Marcello Pablito

É na fúria negra que vem ocupando as ruas dos Estados Unidos que devemos nos inspirar para combater o racismo no Brasil e o governo Bolsonaro, não nas negociações com a direita. Todas as medidas do governo estão fazendo a COVID avançar no país ao mesmo tempo em que descarrega a crise nas costas dos trabalhadores. As demissões estão crescendo, os salários abaixando, os bancos lucrando e a maioria sofrendo. O capitalismo cada dia que passa mostra mais suas entranhas. Precisamos sair às ruas para derrotar Bolsonaro, Mourão e seus aliados da Casa Grande – mas sem nenhuma confiança na “oposição” de Dória, STF, Congresso e demais governadores. É preciso lutar contra Bolsonaro e também contra o regime que implementou o golpe e garantiu a eleição de Bolsonaro. Apenas os trabalhadores, confiando em suas próprias forças, podem dar uma saída de fundo para os problemas ao erguer a bandeira da Constituinte Live e Soberana, rumo a um governo de trabalhadores de ruptura com o capitalismo.

 
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