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REPRESSÃO SÃO PAULO
Conivente com os atos da extrema-direita, Doria anuncia medidas contra atos antifascistas
Redação

Mesmo sendo alvo dos protestos, Doria sempre adotou uma postura conivente em relação aos atos bolsonaristas, base que já disputou com Bolsoanro. Mas após o primeiro ato antifascista, em que vimos a seletividade da repressão da PM, Doria já se apressou a anunciar medidas restritivas aos atos.

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No domingo uma série de manifestações pelo país aconteceram em resposta ao governo Bolsonaro e a escalada autoritária dos militares de conjunto nos últimos dias. O sentimento antifascista e antirracista predominou na mobilização onde várias torcidas de futebol se juntaram no ato da Avenida Paulista para lutar contra o movimento da extrema direita que nos seus atos defende Bolsonaro e pedem por intervenção militar.

O governador Dória que nunca questionou, na verdade sempre protegeu com sua polícia os manifestantes da extrema direita, mesmo com atos sendo organizados ao longo da pandemia, agora vem querer censurar as mobilizações para supostamente preservar a segurança dos participantes. Um discurso totalmente falacioso, a polícia de Dória só no mês de Maio assassinou em plena pandemia, o maior número desde os conflitos entre a PM e o PCC, e sabemos que essas mortes quase sempre são de jovens negros nas periferias.

O tucano anunciou que daqui para a frente estarão proibidos atos concomitantes, no mesmo local e horário. Doria não explicou, porém, quais os critérios para as restrições, como serão divididos os locais e horários. As restrições mostram como Doria se une a Bolsonaro na intenção de criminalizar os atos antifascistas.

Quando uma manifestação se coloca contra o racismo, ela se coloca diretamente contra a repressão e autoritarismo da polícia, e para Dória isso é inaceitável. Falamos de um governador que tem no seu histórico o massacre protagonizado pela polícia militar contra a juventude negra em Paraisópolis. Por isso, ele faz um discurso apontando na direção de censura seletiva, apenas para os atos de esquerda, revelando com isso também, a sua proximidade com o Bolsonaro quando se trata das vidas negras, para os dois as vidas negras não importam, e seus seguidores mais fiéis revelam isso quando saem as ruas para pedir por mais repressão ainda ao povo pobre, aos trabalhadores, mulheres, negros, é exatamente essa repressão que é representada pelo ascenso das forças militares no poder e uma possível intervenção militar.

 
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