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POLARIZAÇÃO NAS RUAS
Com medo de confrontos e aumento da polarização, Bolsonaro pede para apoiadores não irem às ruas
Redação

A combinação entre a crise política nacional, os efeitos da pandemia tanto sanitários quanto econômicos, a crise econômica internacional e o impacto das eletrizantes imagens da revolta nos Estados Unidos começou a dar espaço a manifestações de rua contra Bolsonaro. Em respostas as manifestações antifascistas e antirracistas desse domingo em várias cidades do país, Bolsonaro pediu a seus apoiadores não irem as ruas no próximo dia 7.

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Sob o enorme impacto da revolta negra que se alastrou nos EUA como explosão da raiva de séculos de opressão e exploração, tendo o brutal assassinato de George Floyd sido "a última gota", o Brasil entrou na onda de manifestações de rua que escancaram a indignação com a combinação do agravamento da crise sanitária, os efeitos nefastos da crise econômica e os repudiáveis ataques a democracia de Bolsonaro, combinado a relação direta entre o levanto negro norte americano e a brutal violência polícia que assassina jovens dentro de suas próprias casas como João Pedro. Com mesmo medo de Trump que se escondeu em um bunker, Bolsonaro pede a seus apoiadores evitarem ir as ruas, temendo as inimagináveis consequências que uma revolta negra, num país onde a maioria da classe trabalhadora é negra, pode ter para seus planos reacionários.

Nesse domingo vimos manifestações antifascistas e antirracistas em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte e Curitiba. Um importante passo, mostrando que mesmo em meio a pandemia, não vai ser somente a extrema direita que ocupa as ruas. Com destaque para a presença dos trabalhadores precários de aplicativos, que mesmo com as suas mochilas durante seu trabalho, se colocaram na primeira linha do combate aos fascistas e a repressão policial em São Paulo. Isso na mesma semana em que a alucinógena Sara Winter, reproduziu o rito de supremacistas brancos da Ku Klux Klan. Já foram convocadas novas manifestações em várias cidades para o próximo domingo, dia 7, que precisam ser construídas amplamente.

O medo da extrema direita do aumento da polarização e da luta de classes se expressa também na atitude covarde de Donald Trump que diante de uma manifestação em frente a cassa branca, corta a energia e se esconde em um bunker. Bolsonaro como bom lambe botas de Trump, segue suas ações. Cogitando criminalizar como terroristas os manifestantes e “aconselhando” ao adiamento dos atos bolsonarista que expressariam mais uma vez a força do movimento antifascista diante das minorias que apoiam Bolsonaro.

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O capitalismo, que diante dos ritmos acelerados de sua própria crise, mostra sua cara maléfica, pensando e rearticulando o mundo para salvar a economia enquanto milhares são mortos, por falta de cuidados básicos, como EPIs, leitos de UTI, saneamento básico e alimentação saudável.

Os levantes que vem se expressando pelo mundo são a clara representação de que esse sistema não dá mais. Que não nos calaremos diante da miséria, do racismo, do machismo e das barbáries do capitalismo. Hoje mais do que nunca a frase de Rosa Luxemburgo se faz presente: “Socialismo ou Bárbarie”.

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