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BOLSONARO E IMPRENSA
Após diversas agressões, bolsonaristas impedem cobertura no Palácio de Folha e Globo
Redação

Não é de hoje que Bolsonaro e seus seguidores atacam a imprensa. Com a crise do coronavírus, as ofensas deram um salto de qualidade com diversos jornalistas agredidos ao cobrir o palácio do planalto. Frente a isso, Globo e Folha desistiram de ir até o local, alegando falta de segurança.

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Imagem: Reprodução

Não é de hoje que Bolsonaro e seus seguidores atacam a imprensa. Com a crise do coronavírus, as ofensas deram um salto de qualidade com diversos jornalistas agredidos ao cobrir o palácio do planalto. Frente a isso, Globo e Folha desistiram de ir até o local, alegando falta de segurança.

De acordo com os dados divulgados pela Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), dos 208 ataques à categoria de jornalistas no ano passado, cerca de 121 foram feitos pelo presidente. Em 2019, também foi o ano em que Bolsonaro culpou a imprensa por tramar seu envolvimento no caso Marielle, quando, na verdade, vinha à tona mais uma vez seu envolvimento com a milicia: "É uma canalhice o que vocês fazem, TV Globo. Uma canalhice, fazer uma matéria dessas em um horário nobre, colocando sob suspeição que eu poderia ter participado da execução da Marielle Franco." Neste mesmo ano, afirmou: "Você tem uma cara de homossexual terrível. Nem por isso eu te acuso de ser homossexual. Se bem que não é crime ser homossexual".

Em 2020, a coleção de ataques a imprensa foi enorme. No início de março, Bolsonaro transmitiu um vídeo no qual um humorista distribuía bananas a jornalistas. Já durante a pandemia, Bolsonaro disse em uma ocasião, disse: "Cala a boca, não perguntei nada", respondeu e ainda repetiu: "Cala a boca, cala a boca". Em outra ocasião, também durante a pandemia: "Que imprensa canalha, a Folha de S.Paulo. Canalha é elogio para a Folha de S.Paulo", completou.

Após dizer e daí para os mortos pelo coronavírus, Bolsonaro afirmou que só disse "E daí?" após repórteres "insistirem em fazer perguntas idiotas".

A coleção não pararia por ai. O fato é que os ataques a imprensa vem na mesma medida em que Bolsonaro passa por suas piores crises. Quando a situação aperta para o seu lado, o praxe é encontrar algum culpado por seus próprios erros.

Com a crise do coronavírus atingido fortemente o país e o total desrespeito do presidente pelos mortos, os ataques subiram um degrau e foram para o patamar físico. Diversos jornalistas foram agredidos por bolsonaristas, culminando com Folha e O Globo desistindo de ir cobrir o Palácio do Planalto. Nem mesmo essas duas mídias, que de isentas não tem nada, que estão do lado dos patrões 100% do tempo, estão conseguindo realizar seu trabalho durante o governo arqui-reacionário de Bolsonaro.

 
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