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General, ministro da saúde, acompanha Bolsonaro durante ato reacionário de apoio ao governo
Redação

O general Eduardo Pazuello, atual ministro da saúde interinamente, acompanhou Bolsonaro em mais um reacionário ato realizado pela base bolsonarista neste domingo. Primeira vez que um ministro da saúde contraria as orientações contra aglomeração para participar das manifestações de apoio ao governo.

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Eduardo Pazuello foi alçado ao comando do ministério da Saúde após a saída de Nelson Teich, mesmo sem ter nenhum conhecimento técnico da área. No dia de ontem (24/05) o general acompanhou Bolsonaro em meio a mais uma das manifestações da base de apoio do governo, desrespeitando as orientações sanitárias de evitar aglomerações.

Foi a primeira vez que um ministro da saúde participou de uma dessas manifestações, numa mostra do maior alinhamento dos militares em relação ao presidente. Com Pazuello a frente da pasta avançou a militarização da pasta, com o general nomeando vários militares para a área.

Pode te interessar: Militarização da Saúde não é interina, mas definitiva. O que querem os militares na pasta?

A medida que avança a crise política no país testemunhamos os militares deram mais gestos de apoio ao presidente, principalmente em confronto com o judiciário e em defesa dos poderes do Executivo. A nota abertamente golpista assinada pelo ministro Heleno, referendada pelo ministro da Defesa e militares da reserva, é a maior demonstração dessa escalada de tom.

Nem a divulgação do vídeo da reunião ministerial abalou essa aliança. Pelo contrário, mostra nos bastidores o conforto dos generais na atual posição que ocupam, partilhando sem constrangimento dos valores dos demais ministros reacionários.

Mais do que nunca, é preciso fortalecer uma política pelo Fora Bolsonaro, Mourão e os militares, combatendo esse autoritarismo do governo. É necessário levantar uma alternativa dos trabalhadores independente das demais alas também autoritárias que se confrontam com Bolsonaro, como o STF e os governadores, mas também possuem seus próprios métodos autoritários. O povo tem que decidir, por uma Assembleia Constituinte Livre e Soberana!

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